Ontem tivemos o último confronto da dupla GreNal antes do duelo de número 444, que vai acontecer no sábado a noite, 21h30min, na Arena OAS.
Vamos começar falando da partida do time colorado, que entrou em campo com meio time titular e meio time misto, visando poupar jogadores para o confronto contra o rival. O time começou com bom toque de bola e fazendo o Brasil de Pelotas ficar recuado no seu campo de defesa. Mas o primeiro gol do jogo saiu apenas no final do primeiro tempo em uma cabeçada firme de Rogel para o gol. No segundo tempo, o time voltou mais ativo ainda e logo ampliou com Vitinho, marcando o primeiro gol dele com a camisa do Inter, em um chute até fraco, mas certeiro no canto esquerdo do goleiro. Após isso, uma falta sem pretensão foi lançada na área colorada e uma pane geral fez o Brasil de Pelotas descontar o jogo em um rebote onde a defesa dormiu durante a jogada, porém, após uma longa demora do VAR, o gol foi anulado por impedimento. Roger, à beira da casamata, ficou enfurecido com a falta de atitude da zaga na hora do lance. O colorado parece ter acordado do vacilo e com uma boa jogada trabalhada na transição, Ronaldo em um passe longo e preciso, colocou Pablo em profundidade para cruzar para Ener Valência sacramentar a vitória.
Destaques do jogo: Ronaldo fez uma partida digna de titular, substituindo bem a ausência de Rômulo negociado recentemente com o futebol mexicano, como primeiro homem de meio campo, o jogador foi consistente em todas as jogadas criadas tanto na defesa quanto na transição do ataque. Braian Aguirre melhorou após as péssimas atuações passadas e ao menos pareceu um jogador profissional ontem.
Em contra partida, acabou a invencibilidade do “Super Grêmio”, como vinha carinhosamente sendo chamado pelos torcedores, ao optar por entrar com o time quase todo reserva, o tricolor gaúcho ontem teve seu desafio testado pelo Juventude, no Alfredo Jaconi, um confronto de série A que deixou exposto algumas deficiências que o time já tinha no final do ano passado. O Juventude abriu o placar no segundo tempo com uma jogada construída pelo lado esquerdo de ataque e ampliou em uma bucha do meio da rua onde o goleiro Tiago Volpi claramente falhou ao colocar apenas 2 jogadores na barreira e não pegar a bola que veio em cima dele. Claro, méritos para o batedor, mas foi falha do goleiro. Fica o debate aqui sobre qual Grêmio vai prevalecer no confronto domingo, o que vinha atropelando todos os adversários ou aquele que sucumbiu quando outro time de mesmo nível subiu a marcação e jogou em cima, que é a forma do Inter jogar quando ataca.
“GreNal é GreNal e vice versa”, essa frase por mais que pareça redundante, é claramente o sentimento que explica este clássico que raramente tem favorito. O Grêmio vinha embalado e tomou um choque de realidade tendo apenas 3 dias para dar uma alinhada na casa e o Inter ainda parece estar faltando mostrar um bom futebol e convencer o torcedor, tem o jogo de sábado pra aliviar de vez a tensão ou dobrar os questionamentos sobre parte tática e física.
E aí, quem leva este primeiro GreNal do ano?