A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (FETAG RS) tem expressado profunda preocupação com a situação da agricultura familiar frente à estiagem que assola a região em 2025. A estiagem já começa a mostrar seus impactos, afetando a produtividade e a subsistência de inúmeras famílias que dependem do cultivo agrícola para viver.
Em uma reunião recente, realizada por videoconferência, a FETAG RS juntamente com a coordenação das 23 regionais sindicais, discutiu estratégias para enfrentar a seca e minimizar seus impactos. Uma das principais preocupações levantadas foi a situação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), um seguro crucial para a agricultura familiar. Nos últimos anos, o programa sofreu desmontes significativos, dificultando sua contratação e tornando-o praticamente inviável para muitas famílias.
Durante a reunião, as diretrizes para os próximos passos foram traçadas, com a continuação do monitoramento contínuo da situação e a organização de uma nova reunião no final do mês para atualizar os dados e definir as medidas a serem cobradas dos governos. Adriano Zanetti, vice-presidente da FETAG RS, ressaltou a necessidade de ações rápidas por parte dos governos para fortalecer o Proagro e oferecer garantias aos agricultores familiares frente às incertezas climáticas.
A situação é delicada, mas há esperança de uma safra melhor no horizonte. A FETAG RS continua articulando medidas com os governos estadual e federal para promover a recuperação dos agricultores, com ênfase em ações como programas de recuperação de solos devastados pelas enchentes de 2024, linhas de crédito emergencial, anistia de dívidas e ampliação de subsídios.
A FETAG RS também está comprometida em garantir a segurança, valorização e rentabilidade dos produtores familiares, mesmo diante das adversidades climáticas. A expectativa é de que, com esforços conjuntos, seja possível superar os desafios impostos pela estiagem e assegurar a continuidade da agricultura familiar no Rio Grande do Sul