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sábado, dezembro 7, 2024

Biografia e estátua do tapense de José Claudio Machado pautadas na Sedac

Na tarde desta segunda-feira (26) o deputado Dr. Thiago Duarte (DEM) foi recebido pela secretária da cultura do Estado, Beatriz Araújo, na sede da secretaria.  Acompanhado de Maria Luisa Deboni e Dr. Paulo Deboni. A pauta foi a publicação do livro que resgata a memória do cantor e compositor José Claudio Machado. “Importante resgate da memória imaterial da cultura do RS”, frisou o Dr. Thiago Duarte. Luisa Deboni ainda lembrou-se do projeto de instalação da estátua de José Claudio Machado na Praça em Porto Alegre que já carrega seu nome.

A secretária destacou que a expectativa é que todos os projetos apresentados através do Pró Cultura RS sejam contemplados com dotação de recursos em 2021. Também participou da reunião a diretora do Instituto Estadual de Música que lembrou que a memória discográfica e filmográfica de Mauro Teixeira Filho, o Teixeirinha, também foi recentemente resgatada.

Praça José Cláudio Machado

Por ter participado de diversos eventos culturais no Município de Porto Alegre e ter deixado um legado artístico e cultural sempre cedente para a população da capital, então vereador do município de Porto Alegre, Dr. Thiago Duarte, pelo projeto de lei 217/2013 apresentado na Câmara de Municipal, denominou a praça nos altos da Av. Protásio Alves de “Praça José Cláudio Machado”.

José Cláudio Machado

José Cláudio Machado nasceu em Tapes, no dia 17 de novembro de 1948. Criou-se na área rural do município onde trabalhou nas lavouras de arroz e na lida com o gado. Desde muito cedo teve gosto por instrumentos musicais elegendo o violão e a gaita como os seus preferidos. Radicou-se no Município de Guaíba onde começou a interpretar músicas nativas do Rio Grande do Sul. Teve inspiração nos grandes interpretes regionais e nacionais entre eles o “maluco beleza” Raul Seixas e o grande Chico Buarque. Na década de 1970 já defendia algumas canções em pequenos festivais de música nativista e cantava em bailes nos Centros de Tradição Gaúcha (CTGs). No ano de 1972 sagrou-se vencedor da Califórnia da Canção Nativa da cidade de Uruguaiana com a música “Pedro Guará”. Ainda na década de 70, integrou o grupo nativista “Os Teatinos”, ao lado de Glênio Fagundes, Marco Aurélio Campos e Paulo Fagundes e fez algumas parcerias com o grande poeta missioneiro Jayme Caetano Braun (1924 – 1999). Na década de 1980 integrou o grupo musical Os Serranos por duas oportunidades ajudando este grupo a conquistar o disco de ouro no ano de 1986. Nesta época o cantor andava sempre por Porto Alegre onde costumava cantar no bar nativista Pulperia. A proximidade com a capital do estado fez com que o cantor deixasse uma das maiores contribuições artísticas e culturais para o município. No Parque da Harmonia, atual Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, reunia-se com amigos para jogar bocha e assar uma carne, foram idealizando um acampamento quando o local era apenas um aterro. Com o passar do tempo o tal aterro transformou-se em um grande acampamento para a Semana Farroupilha. Outro fator que fazia com que o cantor circulasse pela área central da capital eram as iguarias do Mercado Público que segundo ele teria que ser um dos pontos turísticos mais ressaltados de Porto Alegre. Cantou com Os Tapes, com Bebeto Alves, com Luiz Marenco e com Mauro Moraes, gravando 14 CDs, o último deles “Os Melhores Sucessos de José Claudio Machado”, de 2007. Deixou a viúva dona Mirian Quadros no dia 11 de dezembro de 2011.

Fonte: Agência de Notícias AL-RS

 

Cicero Omar da Silva
Cicero Omar da Silva
Chefe de Redação e Departamento de Vendas Portal ClicR e jornal Regional Cel/Whats: 51 99668.4901

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