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terça-feira, abril 23, 2024

Casos de síndrome respiratória grave em crianças apresentam queda, diz Fiocruz

Nesta quarta-feira (20), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou dados do Boletim InfoGripe onde informa a tendência de declínio nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. Na semana passada, a Fiocruz havia divulgado boletim com alerta para os casos de SRAG em pacientes pediátricos no país.

Entre os dias 10 e 16 de abril, foram registrados 3,7 mil casos de SRAG. Aproximadamente 1,8 mil foram em crianças de 0 a 4 anos. Segundo a instituição, desde fevereiro o número de novos casos cresceu muito, apresentando uma estabilização. Agora, a incidência inicia uma queda.

Contudo, a pesquisa alerta para a continuação do aumento do percentual de casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Conforme apresentado pela Fiocruz, o VSR atingiu 41,5% do total de casos de SRAG registrados nas últimas quatro semanas, mesmo a doença sendo percebida principalmente em crianças. Testes laboratoriais apontaram 66,4% de VSR em crianças de 0 a 4 anos. Em relação à faixa etária entre 5 e 11 anos, os casos caíram para 23%.

Sobre os dados a nível nacional para todas as idades, há estabilização nas faixas etárias adultas. Foi identificado positividade de 36% para o rinovírus e de 28% para Sars-CoV-2 (covid-19).

Oito das 27 unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. São elas: Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Roraima e Rio Grande do Sul. Com relação à tendência de crescimento a curto prazo, foram identificadas duas federações: Alagoas e Paraíba. Todos com incidência, sobretudo, na população infantil.

Ainda, oito capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), e Rio Branco (AC).

A Fiocruz também informou que 30 macrorregiões de saúde estão em nível pré-epidêmico para a incidência de SRAG, 21 em nível epidêmico, 64 em nível alto, duas em nível muito alto e uma em nível extremamente alto: Corumbá/MS.

Os dados do InfoGripe apresentam a prevalência de 1,6% para Influenza A, 0,2% para Influenza B, 41,5% para VSR e 37,4% para Sars-CoV-2 nas quatro últimas semanas epidemiológicas. Entre os óbitos com confirmação laboratorial do vírus respiratório causador da SRAG, 1,6% foi por Influenza A, 7,8% por VSR e 79,8% por Sars-CoV-2.

Fonte: Agência Brasil/Edição: Portal ClicR

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