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quinta-feira, abril 25, 2024

Cerca de 1,4 mil gaúchos aguardam por uma doação, na maioria das vezes, de um rim

Falar sobre doação de órgãos com a família é a principal forma para impulsionar transplantes no Estado.

Uma data para celebrar a solidariedade, a empatia e, acima de tudo, a vida. Dia 27 de setembro é o Dia Nacional de Doação Órgãos. Um dos principais objetivos da campanha é conscientizar as pessoas de que é preciso falar sobre o assunto. Conforme pesquisa da Secretaria da Saúde, em 43% dos casos a negativa familiar acontece porque o potencial doador, ainda em vida, não havia deixado claro qual era o seu desejo.

“Temos uma negativa muito grande, muitas vezes por receio ou desinformação. O mais importante é a pessoa se pronunciar, falar com a família”, afirma Rafael Rosa, médico regulador da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, órgão que reúne dados de doadores e receptores de todo o Estado.

Nos primeiros seis meses do ano, o Rio Grande do Sul registrou 416 transplantes de órgãos e 759 transplantes de tecidos. Córneas (446) e rins (281) figuram no topo da lista de doações. Foram 141 doadores efetivos no primeiro semestre de 2019, contra 137 no mesmo período do ano passado. O baixo crescimento não permite que a fila de espera diminua, já que cerca de 1,4 mil gaúchos aguardam por uma doação.

No sábado (28/9), às 17h, o Coro Sinfônico da Ospa fará um concerto em homenagem às famílias de doadores de órgãos.

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