Serão retomadas pela Polícia Federal as investigações referentes a facada sofrida pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
No foco das novas análises está o material obtido com a quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que na época defendeu o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira. Também poderão ser acessados o material apreendido na ocasião que inclui telefone, livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários do advogado.
Tanto a quebra de sigilo quanto a apreensão do material tinham sido autorizados pela 3ª Vara de Juiz de Fora (MG), mas uma liminar emitida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília havia impedido que o material fosse analisado. Todavia, no início deste mês o TRF-1 voltou atrás da decisão e liberou
A intenção é averiguar se houve a participação de terceiros no ataque ao Presidente, por isso deve analisar se existem recibos de pagamentos ao advogado ou outros indícios que indique essa hipótese.
Os inquéritos concluídos em 2018 e 2020 determinaram que Adélio agiu sozinho, sem mandantes, sem ajuda de terceiros e por motivação política. Ele também foi considerado incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos, mas segue por tempo indeterminado cumprindo medida de segurança em uma penitenciária de MS.