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sexta-feira, abril 19, 2024

Orientações sobre a Febre Amarela estará ocorrendo em algumas residências do interior de Chuvisca

Na página da Prefeitura Municipal de Chuvisca foi divulgado nesta quinta-feira (15/07), a ação em conjunto da Secretaria Municipal de Saúde de Chuvisca e Departamento de Vigilância em Saúde que estarão realizando na próxima semana do dia 19 a 23 de julho. Nestes dias estará ocorrendo visitas as propriedades na zona rural, pela Secretaria Estadual de Saúde com orientações sobre a FEBRE AMARELA, algumas residências serão contempladas.

A vacinação para Febre Amarela acontece todas as quartas-feiras junto ao Posto de Saúde de Chuvisca.

 

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença viral aguda, imunoprevenível, transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de mosquitos infectados. Possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já nas áreas urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti.

A maior frequência da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior índice de chuvas, quando aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade agrícola.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população.

Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, sendo que a pessoa que recebeu uma dose da vacina antes de completar (5) cinco anos , está indicada a dose de reforço, independentemente da idade que tiver. Essa medida  está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Transmissão

A Febre Amarela é transmitida pela picada de mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão:

Silvestre: Se dá principalmente quando há transmissão em área rural ou de floresta. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata, assim como os macacos.

Urbano: No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

 

Sintomas

A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nestes casos, a doença pode causar o comprometimento do fígado provocando icterícia (pele amarelada), hemorragias (sangramentos) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou, assim como picadas de mosquito. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

IMPORTANTE: Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

 

Macacos

Os macacos não transmitem a febre amarela para o homem. Assim como os humanos, eles são infectados pelos mosquitos e acabam adoecendo da mesma forma!

Ao contrário do que se pensa, eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da Febre Amarela está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas.

Se você identificar macacos doentes ou mortos na região onde vive ou está, informe ao Serviço de controle de Zoonoses de seu município.

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Redação CLICR
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