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sexta-feira, março 29, 2024

Parada de luta LGBTI+ de Arambaré

O amor venceu o ódio mais uma vez. Desta forma os organizadores comemoraram o sucesso de mais uma parada LGBTI na região da Costa Doce.

Até então na região apenas em Tapes houve evento com esse caráter de luta em defesa dos direitos e contra a intolerância e o preconceito.

A Parada LGBTI de Arambaré iniciou ás 14h com a concentração próximo ao kioske Lorenzos na beira da lagoa na orla da praia de Arambaré.

Houve aula de Zumba com as com as professoras Patrícia Lima e Débora Fonseca. Veranistas que estavam na praia participaram da atividade.

Logo após uma caminhada com um trio elétrico até o palco, localizado no centro da cidade, chamou atenção recebendo apoio da população durante o trajeto.

Por volta das 15h30 iniciou os shows. Mais de 20 artistas se apresentaram. Houve perfomace de artistas Drag Queens e apresentação de músicos e cantores e cantoras.

Apesar forte calor centenas de pessoas se concentram em frente ao palco nas proximidades da praia do calçadão. Muitas pessoas aproveitaram a pouca sombra e se protegeram em marquises e nas arvores na Av. Presidente Getúlio Vargas.

O Prefeito Alaor Pastoriza Ribeiro subiu ao palco deu as boas vindas ao Movimento LGBTI e destacou a importância da luta contra o preconceito. Em sua fala disse sque a Parada de Arambaré tem a tarefa de contribuir com o objetivo de tornar a cidade livre de preconceito.

Logo em seguida a Secretaria de Turismo, Maria José, conhecida como Zezé destacou relação das entidades LGBTI+ com a prefeitura na organização evento. E reiterou apoio para a realização no próximo ano da segunda Parada de Arambaré.

Os shows se estenderam até 22h animando o povo presente. Além da comunidade LGBTI de Arambaré, destacou-se a presença de delegações de Dom Feliciano, Camaquã e Tapes.

Outro fato que chamou atenção foi a presença de famílias com crianças e idosos que dançaram e se divertiram com a apresentações dos artistas LGBTI.

As crianças e adultos tiraram fotos e conversaram com as Drags Queens e artistas.

Não houve nenhum incidente e nem provocações.

Segundo Roberto Seitenfus, apresentador oficial da Parada de Luta de Porto Alegre e coordenador da Aliança Gaúcha LGBTI, o evento como as paradas de luta tem a função de trazer informações para a comunidade, e fazer a denúncia que a homotransfobia é crime.

Durante os shows vários artistas se manifestaram com mensagens alertando para temas como a prevenção da depressão e suicídio, violência contra a comunidade LGBTI e o preconceito.

A defesa do meio ambiente e criticas ao governo Bolsonaro também marcou os pronunciamentos.

O professor, negro e LGBT tapense, Jobama Machado foi homenageado pelo seu trabalho como educador e pela sua postura em defesa da causa LGBT.

Verônica Gonçalves, uma das organizadoras da Iª Parada de Luta, o evento conta com o apoio da ONG Desobedeça e da Aliança LGBTI+RS. A militante social ressaltou a receptividade da população e o sucesso do evento assim como ocorreu em Tapes, onde além da comunidade LGBTI+  muitas famílias prestigiaram a Parada.

Já Roger Obino, integrante do Movimento LGBTI+ Costa Doce, salientou a importância da 1ª Parada de Arambaré para a organização da comunidade LGBTI+ da região.

Gritos de Fora Bolsonaro e criticas a politica do governo federal que incentiva a propagação do ódio e a intolerância deu o tom politico e de protesto a Parada de Arambaré.

Colaboração: João Carlos Amaral

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Cicero Omar da Silva
Cicero Omar da Silva
Chefe de Redação e Departamento de Vendas Portal ClicR e jornal Regional Cel/Whats: 51 99668.4901

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