O aumento de casos de Covid-19 na região nos últimos dias está preocupando autoridades municipais e principalmente o setor de comércio e serviços que poderá sofrer o impacto causado pelas medidas de prevenção que poderão se tornar necessárias e inevitáveis. Atualmente a região está na bandeira laranja de acordo com o Distanciamento Controlado, porém corre o risco de passar para bandeira vermelha, quando muitas atividades poderão ser comprometidas.
O governo do estado vem alertando com base em dados do Ministério da Saúde que entre a última semana de junho e a primeira de julho será o período em que o Rio Grande do Sul deve registrar o maior pico de internações nos hospitais por Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Se confirmada esta ocorrência a estrutura pública de saúde do estado passará por um teste e os resultados poderão afetar diretamente a economia.
Para que não haja o colapso total do sistema é que foram implementadas as medidas de distanciamento social, que se inclui o Distanciamento Controlado, visando diminuir ao máximo a circulação do coronavírus.
O sistema prevê quatro níveis de restrições, representados por bandeiras nas cores amarela, laranja, vermelha e preta, que varia conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada uma das 20 regiões pré-determinadas.
Ocorre que seguindo estes critérios a região Centro Sul está ligada a região Metropolitana por causa da falta de leitos UTI e nos últimos dias os hospitais de Porto Alegre já apresentaram um agravamento na lotação e consequentemente a elevação dos índices de contaminação e a taxa de mortalidade.
Só nos últimos dez dias três municípios da região que até então estavam livres do vírus, registraram casos. Mariana Pimentel (04) e Chuvisca (04) e Arambaré (01) somam juntos nove pacientes que foram infectados. Camaquã chegou a 30 casos confirmados nesta sexta-feira (19).
