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sexta-feira, novembro 22, 2024

Guerra na Europa pode interferir nos preços dos combustíveis no Brasil

O confronto entre Rússia e Ucrânia tem gerado preocupação para o mundo. No que diz respeito à economia, o cenário não é diferente. Devido ao conflito, o setor econômico já vem percebendo algumas alterações, como ocorreu com a cotação do petróleo, que ultrapassou US $100 desde o início do confronto. Este é o maior preço percebido desde 2014. Vale ressaltar que a Rússia é o segundo maior exportador do material no mundo.

A alta global tem gerado impacto em todo o mundo e pode ser sentida no Brasil. Atualmente, o preço médio da gasolina no país é de R$ 6,58, mas com o valor do petróleo superior a US $100, o valor do insumo pode aumentar consideravelmente.

No entanto, a Petrobras, que segue o mercado internacional, comunicou que continuará realizando observações no cenário antes de realizar qualquer alteração nos preços. Cláudio Mastella, diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, se pronunciou nesta quinta-feira (24) alegando que “o momento atual, hoje em particular, trouxe uma volatilidade natural mais elevada que ainda estamos observando. O momento do mercado internacional é de extrema incerteza”. Ainda, Mastella fez o seguinte relato: “Não tenho uma resposta fácil, nem simples neste momento, o fato é que devemos continuar observando o mercado por mais algum tempo e observando em paralelo a evolução do câmbio no Brasil”.

Brasil

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) informou que o preço da gasolina não sofrerá alteração no país. “Não vou interferir, vai continuar este preço da gasolina. Temos que discutir o ICMS do combustível porque incide na bomba”, disse o presidente. O pronunciamento foi feito durante o encerramento do CEO Conference, evento do BTG Pactual.

Ainda na quarta-feira (23), dois projetos que visam estabilizar os preços dos combustíveis voltaram à pauta. O senador Jean Paul Prates (PT) é o relator dos projetos e incluiu também o gás de cozinha na lista de combustíveis, propondo um novo modelo de tributação, principalmente sobre o ICMS. Em relação ao ICMS, o projeto propõe que o imposto seja cobrado sobre uma porcentagem fixa, e não com variações de estado para estado, como é realizado atualmente.

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