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sábado, novembro 23, 2024

Mega-Sena: Sorteia hoje R$ 45 milhões, veja quando rende esse valor na poupança e no CDB

A Mega-Sena pode pagar hoje sábado (9) cerca de R$ 45 milhões. O prêmio milionário pode comprar casas luxuosas, carros 0km entre tantos outros desejos. Mas e se esse dinheiro todo fosse investido em renda fixa, com a possibilidade de aumentar o patrimônio em mais de R$ 300 mil ao mês?

O educador financeiro Jhon Wine, do Dsop, traz dicas de onde aplicar essa bolada. Os cálculos consideram os juros e a inflação de hoje. Se os números forem atualizados, os ganhos também serão alterados. O valor do prêmio divulgado pela Caixa já inclui o desconto de 30% da alíquota de Imposto de Renda, ou seja, o vencedor da Mega-Sena receberá a quantia líquida de cerca R$ 45 milhões.

Poupança garante R$ 240 mil

 A caderneta de poupança é uma opção queridinha dos brasileiros, mas rejeitada por especialistas por causa de seu baixo retorno (confira os valores abaixo). Sua rentabilidade atualmente é de 0,58%, segundo atualização feita pelo BC (Banco Central) na quinta-feira (7). Nos cálculos de Wine, a aplicação de R$ 45 milhões nessa modalidade rende ganhos adicionais de R$ 240 mil ao mês. Trata-se de um bom valor, mas há títulos públicos e privados que oferecem mais renda ao investidor.

Tesouro Selic e CDB rendem mais de R$ 300 mil

Títulos públicos do Tesouro Nacional — emitidos pelo governo federal — e de instituições privadas, como bancos, são mais rentáveis que a tradicional poupança. Por exemplo, o Tesouro Selic, atrelado à taxa básica de juros, a Selic (hoje em 11,75%), dá uma renda extra de R$ 320 mil a cada 30 dias. Já o CDB (Certificado de Depósito Bancário) que rende 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) oferece um pouco a mais: R$ 324 mil — se o investidor aplicar todo o prêmio de R$ 45 milhões.

As duas opções têm rendimentos mensais muito próximos: o Tesouro Selic atualmente dá retorno de 0,74% e o CDB com 100%, de 0,75%. A diferença é que no Tesouro Selic — e nos demais títulos públicos — o dinheiro é emprestado para o governo federal, enquanto no CDB esse empréstimo é feito para instituições financeiras. Ambos podem ser resgatados antecipadamente, destaca Wine. O especialista diz que outra diferença é que o governo é obrigado a pagar o investidor, independentemente do valor aplicado. Por sua vez, os títulos de CDB são cobertos em até R$ 250 mil pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), uma entidade privada que protege depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.

O Tesouro Direto limita as aplicações mensais a R$ 1 milhão por investidor.

Redação CLICR
Redação CLICR
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