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sábado, novembro 23, 2024

Ciclone que atinge o Sul do país deixa Defesa Civil em alerta

Durante a noite desta segunda-feira (16), a Defesa Civil Nacional realizou coletiva de imprensa com o objetivo de alertar a população sobre os cuidados que devem ser tomados em relação ao ciclone Yakecan, que atinge o Sul do país entre hoje (17) e amanhã (18). O nome dado ao fenômeno vem da expressão “Yakecan”, que significa “o som do céu” em tupi-guarani.

Na ocasião, os técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informaram que há possibilidade de um furacão ser formado na costa do Rio Grande do Sul. Segundo o diretor do Inmet, Miguel Ivan, os ventos chegam a 70 km/h, sendo considerado tempestade tropical ventos de até 120 km/h e, acima disso, furacão. “Não está classificado como furacão, mas pode virar. Há possibilidade de que isso aconteça em um ou dois dias”, disse Ivan. Contudo, o diretor do Inmet ressaltou que não existem motivos para pânico.

Na ocasião, Ivan fez referência ao furacão Catarina, que alcançou ventos de aproximadamente 200 km/h. “Pode ser algo parecido com 2004 […] Mas pode ser diferente, porque pode ser que aconteça em alto-mar e não chegue à costa”, disse.

A Metsul Meteorologia, por sua vez, não projeta a formação de um furacão. Conforme apontado pela equipe de meteorologistas da plataforma, o que pode ocorrer são rajadas de vento com força de furacão, com 119 km/h ou superiores. Esses ventos podem ser de curta ou curtíssima duração e ocorrerem por horas, intercalados com ventanias mais fracas.

Risco de desastre

De acordo com o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, os órgãos responsáveis já iniciaram os alertas de risco de desastre no Sul do país. Braun também sugeriu que as pessoas cadastrem o número da Defesa Civil nos seus celulares, informando seus respectivos Códigos de Endereçamento Postal (CEP), para que possam receber informações de alerta. O número é 40199.

A passagem do ciclone Yakecan pode resultar em destelhamentos, quedas de árvores, falta de luz e interrupção no fornecimento de água. Segundo o diretor do Cenad, é recomendado que as pessoas busquem locais seguros para se protegerem durante os ventos mais intensos.

Ainda, Braun aconselha que durante as rajadas mais fortes, a população desligue a energia da tomada. A saída de gás do botijão também deve ser fechada.

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