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terça-feira, abril 30, 2024

RS amplia ações para o enfrentamento de síndromes respiratórias

A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul, em parceria com o TelessaúdeRS, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), criou um canal de comunicação com o objetivo de oferecer aos cidadãos orientações sobre doenças respiratórias em crianças. A população pode entrar em contato com a central de atendimento por meio do número 0800-6453308. O serviço estará disponível 24h.

Segundo o professor da Faculdade de Medicina da UFRGS e Coordenador Adjunto do TelessaúdeRS, Natan Katz, “a ideia é oferecer um serviço gratuito para a população, que auxilie os pais ou cuidadores das crianças a aliviar um pouco aquela ansiedade que surge quando elas apresentam algum sintoma respiratório. Por meio dessa orientação, os cuidadores poderão saber se é um caso de levar logo para uma emergência, se pode aguardar ou mesmo se é caso de apenas ficar em observação em casa, por exemplo.” Ainda, de acordo com o professor, esse é um serviço inovador no estado, apesar de já existir em outros lugares do mundo.

O canal de comunicação também tem como objetivo evitar a superlotação de emergências de saúde. “A nossa expectativa é evitar lotar emergências e encaminhar as pessoas para os lugares certos e na hora certa”, disse Kantz.

Essa é mais uma das medidas anunciadas pela SES para o enfrentamento do aumento da demanda de doenças respiratórias nos serviços de saúde. Em paralelo, foram inaugurados, nos últimos dias, leitos clínicos em Parobé (31), São Jerônimo (22) e Sapucaia do Sul (23 pediátricos), além de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em Erechim (10) e Lajeado (10 pediátricos). Há a previsão de abertura, ainda, de 10 leitos de UTI pediátrica em Caxias do Sul, e a possibilidade de mais 10 leitos clínicos em Guaíba.

Outra ação realizada pela SES para o enfrentamento das doenças respiratórias no inverno é a qualificação de até 100 leitos pediátricos com suporte a distância, também com uso de telemedicina. O intuito é dar suporte a hospitais que não possuem Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) com um médico intensivista pediátrico que discutirá os casos à distância, por chamadas de telefone e vídeo, determinando as ações a serem adotadas no acompanhamento dos pacientes.

O programa não visa a criação de novos leitos, mas sim a utilização de leitos já existentes que contam com suporte técnico à distância para atender como um leito intensivo.

*Com informações de Secretaria da Saúde do RS

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