Em fase de proposição, Gabinete discute aspectos legais tendo know how da ex-secretária estadual da Educação Mariza Abreu
O município de Mariana Pimentel, através do Poder Público está avançando nas tratativas de revolucionar o sistema de ensino público municipal, nas quatro escolas da rede pública, quando pretende implementar a adoção do ensino público integral.
Em recente reunião, os gestores avançaram no debate, tendo a presença da ex-secretária estadual da Educação Mariza Abreu, a qual já exerceu esse importante cargo junto com a então governadora, Yeda Crusyus, em 2006.
“Hoje, tivemos uma primeira discussão, sobre o currículo, inclusive, com a possibilidade de que, com a língua estrangeira, e, para informática se contrate uma empresa”, observou Mariza Abreu.
Para o chefe de gabinete, Gabriel Bolzan, a contratação dessa empresa terceirizada, especialmente para as disciplinas do inglês e do espanhol, vai qualificar muito os alunos: “Porque iremos procurar uma empresa que tenha um certificado internacional, para que os nossos alunos saiam qualificados para o mercado de trabalho, mesmo que tenham de ser complementados”, sustentou.
Turno integral é projeto de futuro
Ampliando os esclarecimentos concernentes ao tema do turno integral, a ex-secretária estadual enumerou aspectos positivos quanto a este pioneirismo com que o município de Mariana Pimentel idealiza.
“É uma questão que está no debate nacional, ampliar o tempo de permanência dos estudantes na escola, de forma a melhorar a qualidade da aprendizagem. A Prefeitura está fazendo isso na sua rede municipal, mesmo sendo um debate nacional, independente dos apoios financeiros como dos setores governamentais”, reiterou Abreu.
Sobre o turno único, Bolzan também saiu em defesa da pauta, considerando ser “uma discussão antiga nossa, mesmo antes do governo federal, lançar essa ideia, a nossa é adotar turnos mais tarde, ainda, como ideia, exemplo, começando às 9h da manhã, e, o término às 17h30”, analisando os ajustes quanto à logística dos transportes escolares, visando a economicidade, em ambos os lados, contudo, “com um investimento pedagógico bem maior, tudo facilitaria, acima de tudo, aquelas crianças que acordam cedo, podendo vir mais tarde, as quais teriam uma refeição de qualidade na escola e muito mais nesse aspecto. Tudo para melhorar a nossa educação”, exclamou o chefe de gabinete.
A adoção de um modelo curricular
Tão logo se encerre a fase da discussão de um modelo curricular, as partes irão se debruçar nas implicações materiais, dentre elas: a carga horária dos professores, quantos mais poderão ser contratados; adaptações dos espaços físicos, o transporte escolar; questões da alimentação escolar, e muitos outros pontos decisivos.
“A gente está fazendo essa construção toda com a prefeitura, porque a decisão é do gabinete e da educação, para depois apresentar a comunidade, pois somente conseguiríamos implementar estas ideias, para 2024. Se, conseguirmos fazer como estamos conversando, a gente terá um case de referência para vários municípios do Estado e do Brasil”, reforça Mariza Abreu.
Por fim, Gabriel Bolzan comunga da opinião da ex-secretária Mariza Abreu, “São, portanto, muitas adaptações que está na proposta: primeiro, temos de ter uma proposta consistente, segundo acertar o pessoal e consequente despesas relacionadas, depois, conversar com a comunidade escolar”, sinalizaram os representantes da reunião.
Fonte: Ascom/Bira Costa/Jornalista/MTB/RS -17.746 – Fotos: Bira Costa