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sexta-feira, novembro 22, 2024

Ajuda humanitária entra em Gaza

A passagem de Rafah, localizada na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, foi recentemente aberta para permitir a entrada de ajuda humanitária destinada aos palestinos. Essa abertura ocorreu após vários dias de negociações entre líderes mundiais e com a mediação dos Estados Unidos.

 

Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, Israel tem mantido um bloqueio rigoroso sobre a Faixa de Gaza. No entanto, concordou em permitir uma passagem limitada de suprimentos através de Rafah. Neste momento, 20 caminhões estão realizando a travessia, mas mais de 200 veículos estão prontos aguardando liberação para atravessar a fronteira.

 

Como é a ajuda humanitária que precisa entrar em Gaza

 

Neste primeiro momento, entrarão no território de Gaza água, alimentos e medicamentos a partir de Rafah. Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), pediu urgentemente a Israel que adicione combustível à lista de “suprimentos que salvam vidas” liberados para entrar no enclave.

 

O Programa Alimentar Mundial (PAM) divulgou  que entre os recursos disponíveis na fronteira, estão incluídos biscoitos de alto valor energético, alimentos enlatados como feijão e pasta de tomate, farinha de trigo e massa. Além disso, estão empenhados em incluir produtos como atum enlatado e barras de tâmaras na assistência humanitária. Esses itens são destinados a atender às necessidades fundamentais da população em Gaza.

 

A princípio, o governo de Israel havia proibido a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. Entretanto, a pressão da comunidade internacional e, notavelmente, um encontro com Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, em Tel Aviv, persuadiu Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, a conceder a permissão para o envio de assistência humanitária para o território.

 

Por meio de um comunicado, o escritório de Benjamin Netanyahu deixou claro que não irá bloquear a distribuição de alimentos, água e medicamentos, desde que esses suprimentos não se destinem ao Hamas. No entanto, o comunicado não abordou a questão do fornecimento de combustível, o qual é de importância crítica para manter em funcionamento os geradores dos hospitais na região.

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