O governo federal endureceu as ações contra as manifestações dos caminhoneiros pelo país e autorizou o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas.
O anúncio foi feito pelo pelo presidente Michel Temer, no início desta tarde (25), em pronunciamento no Palácio do Planalto.
“Não vamos permitir que a população fiquem sem os gêneros de primeira necessidade, que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas e crianças fiquem sem escolas. Quem bloqueia estradas de maneira radical será responsabilizado. O governo teve a coragem de dialogar, agora terá coragem de usar sua autoridade em defesa do povo brasileiro”, justificou Temer, que chamou a medida de plano de segurança imediato.
Ontem (24) o governo havia anunciado um acordo que não surtiu efeito, já que não foi reconhecido pelas lideranças e participantes das manifestações que seguiram parados na manhã desta sexta-feira (25).
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), que representa cerca de 700 mil caminhoneiros autônomos, não assinou o acordo e disse que “não trairá os caminhoneiros”, já que o pedido inicial não foi atendido, que se refere a isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União.