Foi com muita receptividade e música ao vivo durante mais de 8 horas que se concretizou a IV edição do Rock in Cerro. Com a participação de 7 bandas distintas, o público pôde prestigiar do rock mais leve ao rock metal.
Entre uma das participantes que esteve tocando muita música a galera, está a Eletroacordes, que possui composições próprias e executa covers nos gêneros rock, blues, jazz, reggae e utiliza também instrumentos como harmônica e piano, com 10 anos de atividade na estrada, 2 EPs gravados e mais de 115 shows distribuídos por diversas cidades do estado. O vocalista Rodrigo Vizzotto conta que um terceiro EP está em produção, e que a banda espera com muita expectativa a V edição, em 2020.
“A experiência em participar do IV Rock in Cerro foi muito positiva, em razão da impecável organização, da receptividade do público de toda a mobilização da cidade, que recebeu as bandas de fora e da região, prestigiando a cena independente. Pouco se vê este trabalho em Porto Alegre, evidenciando bandas autorais. Então os organizadores estão de parabéns! Só no aguardo da próxima edição em 2020.”, pontua Rodrigo.
Com 107 shows de bagagem em apenas um ano de história, The Silvers também contribuiu para a animação da galera, pela primeira vez no Rock In Cerro, Marcelo Silver, integrante e idealizador da banda conta que foi uma experiência muito interessante.
“Foi uma agradável experiência, já tocamos em vários lugares no estado, inclusive fora do país, e com certeza Rock in Cerro foi uma experiência inesquecível.”
A banda de rock n’ roll Sétima Câmara também esteve fazendo parte do show e o baterista Mateus Rodrigues diz ser um privilégio participar deste evento tão grandioso e que dá visibilidade aos roqueiros.
“Em primeiro lugar, merece grande destaque a iniciativa dos organizadores em criar e manter um evento dessa natureza, principalmente se tratando de algo voltado ao rock n’ roll, uma vertente que infelizmente nos últimos tempos vem sendo deixado à margem da cultura musical. Por isso iniciativas como essa são tão importantes, principalmente para bandas como a Sétima Câmara, que tem a música autoral como foco de trabalho”, avaliou Mateus.
Para um dos organizadores do evento, Giulio Danelon, a organização está cada vez melhor, inclusive cada organizador tem uma função distinta, há pessoas de outras cidades participando, o que possibilita a distribuição de cartazes e excursões de outras regiões, facilitando a realização e refletindo no crescimento do festival.
“Nós crescemos sempre com o sonho de que tivesse um evento que proporcionasse espaço para as bandas e pro público que gosta de Rock. Há uma conexão emocional muito forte com a música, com os amigos, com os momentos que ocorrem em torno de aprender a tocar um instrumento e expressar seus sentimentos. De certa forma, eu acredito que esses eventos são uma forma de darmos propósito na vida: estamos vivendo em uma sociedade com uma prevalência elevada de depressão e outros transtornos mentais. Precisamos acordar todas as manhãs e ter um propósito, eu acredito que a realização destes eventos vai muito nesse sentido” comenta Giulio.