Nesta terça-feira (22), como parte do processo de avaliação do pedido feito pelo Instituto Butantan à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde foi solicitada a inclusão de crianças de 3 a 5 anos na indicação da vacina CoronaVac, a agência reguladora, juntamente com especialistas em saúde, discutiram a respeito da eficácia e segurança do imunizante.
Participaram da reunião representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Hospital Albert Einstein e também da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Semana passada, na quinta-feira (17) e na sexta-feira (18/3), a Anvisa encaminhou exigências técnicas ao Instituto Butantan a respeito da CoronaVac, solicitando que o laboratório complemente dados, resultados ou informações para que o pedido de indicação possa ser concluído.
“O pedido de exigência é comum nos processos de análise de vacinas e medicamentos. Esse pedido não interrompe a análise pelos técnicos da Agência, que continuam trabalhando no processo. As exigências, porém, suspendem a contagem do prazo de sete dias úteis que a Anvisa tem para avaliar o processo”, comunicou a Anvisa. O pedido feito pelo Instituto Butantan foi enviado à Anvisa durante a noite de sexta-feira (11), assim, o prazo de validação começaria a partir de segunda-feira (14) e teria duração de sete dias.