Apesar do susto dona Neverci de Lima Barbosa, 76 anos, moradora de Garambéu, interior de Cerro Grande do Sul, respira aliviada depois de passar por uma cirurgia que evitou que sua perna fosse amputada.
A atenção de profissionais competentes da área da saúde fez toda a diferença para que a idosa possa já estar caminhando novamente e se recuperando de uma doença arterial periférica que estava comprometendo a circulação sanguínea em sua perna direita.
A filha, Cristiane Lima, que reside em Alto de Dores, município de Sentinela do Sul, conta que a família passou por correria e momentos de incertezas até que houvesse um diagnóstico correto, mas revela que graças a sensibilidade da fisioterapeuta Denise Jobim e da atenção recebida no Centro Integrado de Especialidades Médicas (CIEMED) em Camaquã, através do atendimento de toda a equipe e sobretudo do médico cirurgião vascular Gustavo Júlio Dreher, foi possível fazer os procedimentos adequados a tempo de salvar a perna de sua mãe.
Cristiane relata que observou quando sua mãe, que aparentemente sempre gozou de boa saúde, começou a se queixar de dores na perna, e então pediu para a fisioterapeuta Denise Jobim, a qual já atende a família há anos, para examiná-la, quando a profissional orientou a paciente a pedir um exame de imagem, pois os sintomas indicavam uma obstrução na corrente sanguínea.
A primeira tarefa da família foi conseguir uma consulta para dona Neverci com um médico que a examinasse e desse a requisição para o exame. Neste sentido foi em Sentinela do Sul que o médico Jônatan Ribeiro Duarte orientou que fosse feita uma angiotomografia, que serve para investigar e identificar alterações na estrutura e no funcionamento dos vasos sanguíneos.
Já com o resultado do exame em mãos a família peregrinou por algumas unidades de saúde sem que o caso recebesse a atenção devida. Enquanto isso dona Neverci continuava sofrendo com dores na perna e que só pioravam. Foi quando uma parente, que mora em Dom Feliciano, sugeriu que a família buscasse uma consulta na CIEMED, uma vez que tinha o centro clínico como referência em bons atendimentos.
Seguindo a orientação recebida Cristiane agendou imediatamente uma consulta na CIEMED e levou a mãe até a clínica, em Camaquã, onde foi recebida pelos profissionais. Durante o atendimento Dr. Gustavo Dreher avaliou a paciente e o exame, quando alertou a família de que dona Neverci necessitava de uma cirurgia urgente, sob pena de ter que amputar a perna, pois a circulação sanguínea estava obstruída.
O médico detalhou no prontuário toda a condição de urgência no caso da paciente e fez o encaminhamento para cirurgia que deveria ser realizada em algum hospital de referência em Porto Alegre. Seguindo as orientações recebidas a família optou por se encaminhar ao Hospital de Clínicas, na capital, onde casualmente foi atendida pelo cirurgião vascular Alexandre Araújo Pereira, que coincidentemente já havia sido colega de trabalho de Dr. Gustavo Dreher, além de já haver trabalhado por cerca de 10 anos na CIEMED, em outra época.
A cirurgia foi um sucesso e dona Neverci já está em casa novamente, temporariamente residindo com a filha Cristiane, se recuperando sob os cuidados da família e com as sessões de fisioterapia.
“Estamos muito gratos com todos que nos auxiliaram e nos orientaram nesse momento complicado de saúde que passamos. A Denise é um anjo que apareceu nas nossas vidas. Já na CIEMED o atendimento foi o melhor possível, com atenção de todo mundo e muito profissionalismo que fez toda a diferença pra salvar a perna da mãe. É muito bom saber que temos um centro clínico desta qualidade perto da gente. Da mesma forma, no Hospital de Clínica, fomos extremamente bem atendidos e por isso queremos agradecer a todos”, destacou a filha de dona Neverci.
Outro fator que Cristiane fez questão em ressaltar foi a atenção recebida pela secretaria da Saúde de Sentinela do Sul, sobretudo pela intervenção do vice-prefeito Paulo Coutinho, para quem ligou no momento de necessidade.
“Quando estava em Camaquã com a mãe e falei com Paulinho, que precisávamos de um carro urgente para levar ela a Porto Alegre, ele não pensou duas vezes. Nos disse que podíamos confiar que um carro estaria nos esperando com motorista na frente da unidade de saúde em Sentinela do Sul e foi isso que aconteceu. Chegou a dizer que poderíamos usar o carro do gabinete e se dispôs a nos levar se fosse preciso”, contou Cristiane.