17.2 C
Cerro Grande do Sul
sexta-feira, novembro 8, 2024

Audiência Pública debateu créditos consignados

Na tarde desta segunda-feira (23), o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, participou de Audiência Pública da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, proposta pelo deputado federal Heitor Schuch.

A audiência tratou mais uma vez sobre os créditos consignados que estão sendo creditados indevidamente nas contas dos aposentados e pensionistas do INSS, gerando inúmeros transtornos e prejuízos financeiros. No Rio Grande do Sul, foram inúmeras as denúncias, principalmente de agricultores e pecuaristas familiares.

A representação do INSS na audiência afirmou que o problema está sendo investigado pelo Polícia Federal para que se descubra como os golpistas estão tendo acesso aos dados dos pensionistas. O Instituto também afirma que documentos e assinaturas estão sendo falsificados e que, portanto, exigir a assinatura física do pensionista no ato de contratação do consignado não iria solucionar a questão. Par isso, está sendo discutida a certificação digital que valide a assinatura.

O bloqueio de todos os consignados é uma demanda da Fetag-RS, já encaminhada ao INSS, porém sem retorno até o momento. O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, cobrou fortemente uma tomada rápida de decisão através do bloqueio dos consignados até que uma solução definitiva seja encontrada. “No nosso entendimento, os consignados precisam ser bloqueados imediatamente. Quem precisar do consignado, teria que ir até a agência e solicitar pessoalmente o crédito. É claro que precisamos descobrir quem são os responsáveis para que eles sejam punidos, mas enquanto isso não acontece, que se bloqueie a opção”

Recentemente, a Fetag-RS ingressou com ação judicial exigindo que  INSS proceda o imediato bloqueio de concessão de empréstimo consignado, cartão de crédito ou qualquer outra operação bancária, sem autorização expressa dos segurados especiais de todo Rio Grande do Sul, bem como que seja vedado pelo INSS que as instituições financeiras procedam a alteração da senha e e-mail do website Meu INSS, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e ainda, a responsabilização, inclusive criminal, das empresas e dos bancos que estão invadindo o sistema do Meu INSS, que é privativo dos segurados.

Fonte: Ascom Fetag

 

Cicero Omar da Silva
Cicero Omar da Silva
Chefe de Redação e Departamento de Vendas Portal ClicR e jornal Regional Cel/Whats: 51 99668.4901

RELACIONADAS