O cultivo da uva é uma das primeiras atividades que foram desenvolvidas em Barão do Triunfo, esta cultura foi introduzida na cidade pelos colonizadores italianos que se fixaram no município. Naquela época, era uma ótima fonte de renda, pois beneficiavam a fruta e faziam schimier e também o vinho.
Atualmente no território que pertence a Barão do Triunfo há uma estimativa que haja cerca de 15 hectares de videiras, um número pequeno comparado aos tempos mais antigos, mas nas famílias que ainda trabalham com esta atividade é um trabalho que vem sendo passado de geração em geração.
Quebra da produção, mas ótima qualidade
Na Cantina Lanzarini localizada na Linha Dona Amália a colheita da uva neste ano teve a duração de 8 dias, e os proprietários Milton Ladvig Budelon e Ruy Tadeu Lanzarini já perceberam uma pequena quebra na produtividade em relação à safra anterior.
Esta produção menor foi devido ao frio prolongado durante o período de brotação da uva, mas em compensação a qualidade da fruta foi ótima para a confecção dos vinhos.
A Cantina Lanzarini usa exclusivamente a uva para uma única finalidade, a confecção dos vinhos, que é tradicional na família a mais de 150 anos.
Produção destinada a confecção de suco
Na Estrada da Produção, o jovem Diogo Bonilha de Abreu concluiu a sua segunda safra da uva ainda em janeiro e ficou contente com a produção das suas videiras que ocupam cerca de ¼ de hectare, são 500 pés da uva bordo.
Em 2021 foi sua primeira safra e naquela oportunidade Diogo colheu aproximadamente 400 kg de uva e em 2022 sua produção triplicou, foram 1700 kg.
Ao contrário dos produtores mais tradicionais que utilizam para fazer vinho, Diogo optou novamente pela fabricação de suco integral. O rendimento foi de aproximadamente 1000 litros.