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sexta-feira, novembro 8, 2024

Chuvisca completa nesta quarta-feira 27 anos de emancipação

O município de Chuvisca está completando 27 anos de emancipação política, nesta quarta-feira 28 de dezembro, a seguir um resumo da história do município:

 

Foi no século XIX que começou se intensificar a chegada dos primeiros colonizadores. A atual área urbana de Chuvisca era no começo do século uma espécie de paradouro dos carroceiros, meio caminho entre Dom Feliciano e Camaquã.

A origem do nome vem de um galpão com garoa permanente, a autêntica, “Chuvisca” (na estrada da viúva no arroio sutil e travessão, da estrada paraíso até o leito do antigo Arroio Duro). As histórias da colonização e do crescimento de Chuvisca se confundem com a própria história do processo migratório e de ocupação da região.

Arquivo Festa do Fumo

Foi no início do século, em torno do ano 1900, que começou a se intensificar a chegada dos primeiros colonizadores. Três grupos raciais constituíram o núcleo populacional e de desenvolvimento da região: os descendentes de alemães, os de origem polonesa e os de origem portuguesa. Foram estes três grupos que promoveram o surgimento dos municípios de Camaquã, Encruzilhada do Sul, Dom Feliciano e, por último Chuvisca.

Os primeiros colonos com tradição voltada para agricultura, passaram desde cedo a desenvolver a cultura de subsistência que, expandindo-se, passou a ser fonte de renda familiar. Naquela época não havia monocultura, que hoje se centra no cultivo do fumo, no município. Ao contrário, era diversificada e intensa.

A atual área urbana de Chuvisca era, no começo do século, uma espécie de paradouro dos carroceiros; meio caminho de Dom Feliciano e Camaquã. O pequeníssimo povoado era passagem obrigatória dos colonos e do escoamento de produtos cultivados. Com uma topografia peculiar, com florestas naturais cerradas e área com elevações, a região se caracteriza por cerrações e chuvisqueiros o ano todo. Assim, com frequência, os colonos, à passagem pela localidade, invariavelmente enfrentavam um grande problema: os atoleiros. Em, 1954, elaborado pelo Sr. Afonso Tworkowski, por ocasião da inauguração do altar da Capela de São José, foi registrada oficialmente a localidade com a denominação de Chuvisca.

Segundo relatos das pessoas mais antigas, as primeiras missas eram realizadas em baixo de pés de figueira, onde os féis se concentravam para escutar a Palavra de Deus e celebrar a Santa Missa dos Padres da antiga Paróquia N. Sra. de Lourdes do Guaraxaim.

O ano de 1995 foi marcado por fatos de suma importância que ficaram registrados na história de Chuvisca. Dentre eles o mais importante foi a colocação no mapa do Rio Grande do Sul de mais um município na metade Sul.: Chuvisca!

Nesse ano considerado um marco para o município ocorreu também teve a XI Festa do Fumo, pois neste ano seria a última edição organizada pela Associação Comunitária dos Moradores de Chuvisca, o evento que ocorreu em maio foi marcado por muitas apresentações, shows e no palco principal o discurso de emancipação era grande em que o Rio Grande do Sul ganharia em breve um novo município, membro da comissão emancipacionista professor Alexandre Klovan destacou alguns pontos importantes a favor da Chuvisca com argumentos fortes a favor da emancipação. No dia 22 de outubro de 1995 ocorreu a segunda Consulta Plebiscitária onde 1240 pessoas votaram “sim” e 1106, “não” Chuvisca é município. O resultado do lucro desta festa serviu para custear as despesas com o Plebiscito que definiu no dia 28 de dezembro de 1995 a emancipação de Chuvisca.

Redação CLICR
Redação CLICR
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