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segunda-feira, novembro 25, 2024

Código da UE forçará empresas sociais a reprimir a desinformação

A internet revolucionou a forma como buscamos informações, mas também abriu um mundo de novas possibilidades para os malfeitores. A desinformação está em todos os lugares que você olha e, muitas vezes, apenas a alguns cliques de distância. A indústria praticamente implorou por algum tipo de regulamentação e agora a União Europeia (UE) está atualizando seu código de conduta para pressionar empresas como Google, Facebook e Twitter a tomar medidas para combater mentiras em suas plataformas.

A desinformação há muito foi além de postagens obscuras em blogs, ou rumores circulando entre contas não verificadas nas mídias sociais. Graças à ascensão da IA ​​e do aprendizado de máquina, a falsificação de imagens e vídeos agora é um problema muito real, com falsificações profundas (representações falsas, embora realistas de pessoas reais) muitas vezes usadas para fins negativos e prejudiciais. VÍDEO DA POLÍCIA ANDROID DO DIA “> A UE claramente não está tendo nada disso e está em processo de atualização de seu código de prática em uma das muitas etapas para reprimir notícias falsas, conforme relatado pela Reuters com base em documentos inéditos que conseguiu acessar. De acordo com a conta, o código originalmente introduzido em 90 em breve terá como alvo explicitamente o comportamento manipulador por meio de deep fakes e contas falsas. Curiosamente, o código também tem um papel a desempenhar na Rússia&#;s invasão em curso da Ucrânia e pode ajudar a combater a desinformação da Rússia. Uma vez em vigor, as empresas que não cumprirem suas novas obrigações enfrentarão multas de até 6% de seus negócios globais. Unately para eles, as empresas em questão terão seis meses para implementar medidas de combate à desinformação em suas plataformas. A publicidade também é um foco importante aqui, e as empresas envolvidas serão obrigadas a combater a desinformação em anúncios e melhorar a transparência, especialmente para promoções políticas. O relatório observa que o código está vinculado à Lei de Serviços Digitais (DSA), um conjunto de novas regras rígidas da UE acordadas pela União no início deste ano. E isso faz sentido, considerando que alguns aspectos do código, como multas, são baseados em regras de DSA.

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Daniel Larusso
Daniel Larusso
Publicitário e jornalista. Graduado na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-RS)

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