O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã, realizou na segunda-feira, 15 de julho, uma reunião para discutir assunto a respeito das exigências de áreas de preservação permanente (APP) nas faixas marginais dos Canais de Irrigação e Drenagem da Sub-bacia Hidrográfica do Arroio Duro.
Na sede da AUD, em Camaquã, estiveram presentes os representantes das entidades membros do comitê dos diversos municípios integrantes da bacia hidrográfica do rio Camaquã, diretores da AUD, diretores da FARSUL, autoridades municipais, regionais e estaduais, produtores rurais da região de Camaquã e demais convidados.
Seguindo a pauta o engenheiro agrônomo, Everton Luís Fonseca, gerente de operação e manutenção da AUD, explanou sobre o sistema de irrigação do arroio Duro, passando informações completas da infraestrutura composta por reservatório, conjunto de canais de irrigação e drenagem, estação de bombeamento, estradas e pontilhões, bem como os dados dos recursos hídricos, produção das culturas de arroz e soja e estimativas de rebanhos dentro do perímetro do arroio Duro.
Na segunda parte, o engenheiro apresentou um estudo de caso a respeito do canal de drenagem Butiá, integrante da sub-bacia do arroio Duro (em Camaquã), demonstrando a todos a existência de cursos artificiais de água.
Com base no exposto e após diversas manifestações dos representantes das entidades a plenária do comitê deliberou decisão contrária às exigências de constituição de áreas de preservação permanente (APP) nas faixas marginais dos canais artificiais de irrigação e drenagem do arroio Duro.