Passar por uma festa milenar em meio a uma pandemia mundial, exige mudanças que afetam diretamente o comportamento dos consumidores e famílias.
A Páscoa é marcada por afeto, carinho e família. Neste ano, a data é celebrada no domingo de 12 de abril e enfrenta uma situação delicada diante do isolamento para diminuir a contaminação do coronavírus. A quarentena implantada em diversos países impede as pessoas de terem um convívio social e faz com que muitos comércios mantenham suas portas fechadas.
Outra característica que define a data é a comercialização de ovos de páscoa. Considerados uma tradição para muitas famílias eles também representam um movimento importante para a indústria de chocolates no Brasil. De acordo com uma pesquisa da Kantar Worldpanel, encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), em 2018 mais 37 milhões de lares compraram chocolates durante os meses de março e abril. Uma ingressão positiva de 67,4% dos domicílios contra 62,8% no ano anterior.
É que o medo do desemprego tem feito as famílias direcionarem seus gastos para produtos básicos de alimentação e higiene pessoal.
O que diz o empresário de Sertão Santana sobre a venda de páscoa
Com o isolamento social, o consumo de chocolates e ovos acabou ficando de lado por muitas famílias.
Em Sertão Santana o empresário que administra o Supermercado Woltmann; Robson Woltmann, falou que a economia esta vivendo um momento delicado, principalmente no que se refere a chocolates e ovos de Páscoa.
“Apesar das empresas terem nos passados algumas rebaixas que variam de R$ 10,00 a R$15,00 em determinados Ovos de Páscoa, a venda se mostrou mais frágil que o ano passado, alguns chocolates que ainda estão a venda, na mesma época ano passado já não tinha mais” comentou o empresário.
Robson destacou que os resultados ainda estão muito insertos, mas a previsão é que o coronavírus vai causar um impacto significativo no comércio de um modo geral.
Igrejas também terão uma rotina diferente
Além da questão econômica, passar por uma festa milenar em meio a uma pandemia mundial, exige mudanças que afetam diretamente o comportamento dos consumidores e famílias. Por ser uma data religiosa, muitas igrejas também terão uma rotina diferente. Na Itália, o Vaticano anunciou que as celebrações litúrgicas da Semana Santa serão realizadas sem os fiéis na Praça de São Pedro. No Brasil, não será diferente. Missas, procissões e encenações de A Paixão de Cristo, foram suspensas pelo país. Algumas terão exibição via Streaming e em redes sociais.
