Os crimes de abigeato seguem tirando a paz e causando prejuízos aos criadores de gado do Rio Grande do Sul. Os furtos de rezes e ovelhas ocorrem em todo o Estado e em diferentes situações ou dimensões, desde o roubo de um único animal em pequenas propriedades até grandes ações criminosas que chegam encher caminhões.
Uma das dificuldades no combate deste tipo de crime, de acordo com as autoridades policiais, é a falta de informações que auxiliem nas investigações.
De acordo com dados da secretaria Estadual de Segurança Pública do RS o número de ocorrências de abigeato no Estado em janeiro deste ano foi o menor já registrado para o mês desde o início da contabilização, com 295 casos, 11,4% menos que as 333 ocorrências de janeiro do ano passado.
Todavia dirigentes de entidades rurais e a própria polícia ponderam que no caso de abigeato nem sempre os números representam a realidade e que a queda das ocorrências pode não significar que o crime está diminuindo. Os argumentos de quem conhece a realidade rural é que falta conscientização do produtor da importância em fazer o registro, por isso muitos dos pequenos casos de abigeato não chegam ao conhecimento das autoridades policiais.
Neste sentido o Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul (CRPO Sul) está mobilizado em uma campanha de alerta para a importância do registro nos crimes de abigeato. O comando policial reforça a necessidade de a vítima deste tipo de crime fornecer o maior número de informações e dados relativos ao fato, propiciando desta forma, a avaliação dos índices criminais, servindo como base para o planejamento de ações para o combate ao abigeato.
A campanha traz um banner incentivando a denúncia e divulgando os contatos da corporação com números de telefones e endereços das redes sociais para facilitar a comunicação. Veja: