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terça-feira, abril 30, 2024

Eclipse Solar Total ocorre nesta segunda; saiba como acompanhar e veja 5 curiosidades sobre o fenômeno

Na próxima segunda-feira, dia 8 de abril, um espetáculo celestial estará em exibição nos céus do México, Estados Unidos e Canadá: um Eclipse Solar Total. O fenômeno, que ocorrerá durante a tarde, terá seu ponto central atingido por volta das 15h17, após iniciar como um eclipse parcial às 12h42.

O Eclipse Solar Total é um evento astronômico que ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, lançando sua sombra sobre o nosso planeta. Este fenômeno, considerado raro devido à sua curta duração e faixa limitada de visibilidade, possui particularidades fascinantes que intrigam tanto astrônomos quanto entusiastas.

Para entender melhor esse evento celeste, listamos cinco curiosidades sobre o fenômeno:

1. Raridade da Visibilidade: Apesar de ocorrer uma ou duas vezes por ano, o Eclipse Solar Total é considerado raro devido à sua faixa de visibilidade restrita. Apenas uma pequena porcentagem da população mundial terá a oportunidade de testemunhar esse fenômeno diretamente.

2. Diâmetro Aparente: O eclipse ocorre devido ao alinhamento e distância entre o Sol, a Lua e a Terra, que fazem com que os três corpos celestes pareçam ter o mesmo tamanho no céu, permitindo a sobreposição e o bloqueio da luz solar.

3. Curta Duração: Com duração máxima de até 7 minutos e meio, o Eclipse Solar Total é um evento efêmero. Entretanto, em muitos lugares, sua observação pode ser ainda mais breve, durando apenas de 4 a 5 minutos, tornando-o ainda mais especial e desafiador de ser testemunhado.

4. Eclipses Solares e Lunares: Sempre que ocorre um eclipse solar, seja total ou parcial, ele é seguido por um eclipse lunar na próxima fase da lua. Essa conexão entre os dois fenômenos é resultado da inclinação das órbitas, que os tornam interligados e previsíveis.

5. Fim dos Eclipses Totais: Com o passar dos anos, o Eclipse Solar Total está fadado a desaparecer. Devido ao afastamento gradual da Lua em relação à Terra, sua distância aumenta cerca de 4 centímetros por ano, o que eventualmente tornará seu diâmetro aparente inadequado para cobrir o Sol, levando ao fim desse espetáculo celeste. No entanto, esse processo é extremamente lento e levará aproximadamente 600 milhões de anos para se concretizar.

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