Evento será registrado no início da manhã de quarta-feira (26) no horário de Brasília e observado na maior parte do continente. Como em todo eclipse lunar total, satélite irá adquirir uma tonalidade avermelhada, a chamada ‘lua de sangue’. O céu desta quarta será iluminado por dois fenômenos simultâneos: um eclipse lunar total e a maior superlua deste ano.
Os eclipses lunares acontecem quando o Sol e a Lua estão exatamente em lados opostos da Terra. Quando esse alinhamento acontece, o nosso planeta impede que parte da luz do Astro-Rei chegue até o satélite natural.
A nossa atmosfera também filtra a luz e dá à Lua um toque avermelhado, motivo pelo qual esse fenômeno é chamado por alguns de “Lua de Sangue”.
A fase total desse eclipse será de curta duração, de cerca de 15 minutos. O melhor lugar para visualizá-lo será do leste da Austrália, da Nova Zelândia e das Ilhas Pacíficas. Já aqui no Brasil, o eclipse começa às 6h47, no horário de Brasília. A fase da umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua, tem início às 7h44. Às 8h11, o satélite estará na fase total máxima, até as 8h25: 14 minutos. A fase parcial segue até às 9h52 e tudo termina às 10h49.
Se assistir o eclipse vai ser difícil, a superlua poderá ser vista por observadores de todo o mundo se o céu noturno estiver limpo.
Superlua é o nome dado para luas novas e cheias que acontecem no perigeu, como é chamado o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra. Durante esse período, o satélite fica a 363 mil quilômetros do nosso planeta. Por estar mais perto, a Lua parecerá maior e mais brilhante que o normal.
Diferente de um eclipse solar total – quando o que é “escondido” é o Sol – a observação da versão lunar não exige um óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu. Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar. É mais fácil de assistir em áreas menos iluminadas – campos e praias – e com o horizonte livre.
Essa é a segunda e a maior superlua deste ano — na primeira, em 26 de abril, o satélite estava 157 km mais longe que agora.
Segundo a Nasa, as superluas e os eclises são fenômenos diferentes, que nem sempre ocorrem ao mesmo tempo. “Este mês traz uma oportunidade excelente de aproveitar a vista”, diz o site da agência.