Em meio às adversidades, a solidariedade e a autogestão se destacam como pilares de resistência e união no abrigo provisório de Cerro Grande do Sul. O espaço, destinado a acolher moradores afetados pelas recentes enchentes na região, se tornou um exemplo de organização comunitária e apoio mútuo.
Segundo Katiane, membro da paróquia local, a estrutura do abrigo é mantida pelos próprios alojados, que assumiram a responsabilidade pela limpeza e preparação dos alimentos. “A própria organização é feita pelas pessoas alojadas no abrigo. Eles se revezam e montam equipes para a preparação dos alimentos”, explica Katiane.
Uma das figuras centrais na cozinha é uma mulher que, antes das enchentes, trabalhava como cozinheira profissional. Sua experiência tem sido fundamental para coordenar os serviços de alimentação. “Ela meio que coordena o serviço e monta as equipes para isso”, complementa Katiane.
A organização vai além da cozinha. As tarefas de lavanderia também são compartilhadas. Equipes são formadas para lavar as roupas, com os integrantes se revezando e ajudando uns aos outros. Essa dinâmica não só mantém o abrigo limpo, mas também fortalece os laços entre os moradores.
