Já está tudo OK com o convênio e o escritório municipal da Emater/RS-Ascar vai manter suas atividades no município de Tapes, embora com uma estrutura menor.
A informação é do supervisor regional da entidade, Volnei Wruch Leitzke que falou ainda das mudanças que o serviço sofrerá, a partir do novo contrato firmado com a prefeitura municipal.
Por exigência da administração municipal uma das cotas pagas pelo município para a Emater foi cortada, por isso o extensionista Antônio Carlos Paganelli, que é da área econômica, precisou deixar o escritório municipal e foi transferido para atuar no município de Cerro Grande do Sul. Permanece em Tapes a extensionista Franciele Ávila que atua no departamento social da instituição.
O governo municipal chegou a sinalizar pela não renovação do convênio (que venceu em dezembro de 2020) e consequentemente o encerramento definitivo dos serviços da Emater/RS-Ascar no município, alegando alto custo de manutenção da estrutura.
A decisão ventilada pelo prefeito Luiz Carlos Garcez desagradou uma parcela da sociedade tapense e gerou diversas manifestações populares e de entidades de classes em apoio a permanência da Emater/RS-Ascar em Tapes, justificadas pela atuação dos extensionistas na oferta de assistência técnica e social e extensão rural a um grande público no município.
O impasse rendeu discussões e desencontros, mas acabou resolvido com um novo acordo firmado entre as partes.
Novas instalações
Outra questão que continua pendente é de onde devem ficar às novas instalações da Emater/RS-Ascar, no município uma vez que a administração municipal requereu o espaço onde a entidade está instalada atualmente, no centro administrativo.
Num primeiro momento, por sugestão dos gestores municipais, o escritório passaria a funcionar junto a escola agrícola Nemtala Kalil, localizada no km 08, da ERS-717, porém pesa a questão de logística, já que a distância da sede municipal dificultaria o acesso para o público.
Uma nova hipótese segue sendo discutida que é a sala onde funcionava o INSS, na Av. Getúlio Vargas, n° 1127, segundo piso. O espaço seria cedido ao município pelo Banco do Brasil.
Readequações em nível regional
Volnei explica que para promover as mudanças geradas pelo novo convênio a supervisão regional conciliou a demanda municipal com as movimentações internas da Emater/RS-Ascar, considerando ainda as particularidades dos extensionistas.
Deste modo Paganelli substituirá em Cerro Grande do Sul o também agrônomo Rafael Mattaredona Netto, que seguirá transferido para o escritório municipal de Sertão Santana.
“Vamos continuar com todo nosso esforço para prestar assistência técnica aos municípios dentro das nossas capacidades, através do conhecimento dos nossos extensionistas e da nossa supervisão em nível regional. Buscamos sempre estreitar as parcerias, pois é assim que entendemos que deve ser a gestão para conseguir dar um atendimento digno aos nossos assistidos que são os agricultores familiares, quilombolas, pescadores, indígenas e artesãos”, conclui Volnei.