As experiências e o legado deixados pelo South Summit Brasil, realizado em Porto Alegre entre 4 e 6 de maio, foram debatidos na edição desta quarta-feira (11/5) do Tá na Mesa, na Federasul. Com a presença dos secretários de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, e de Inovação, Ciência e Tecnologia, Alsones Balestrin, a iniciativa reforçou a necessidade da união entre os setores público e privado para garantir a continuidade do evento no Rio Grande do Sul.
Na abertura do encontro, o CEO da 4all, José Renato Hopf, presidente do South Summit Brasil, ressaltou os números registrados no encontro. Entre eles, a circulação de mais de 20 mil pessoas no Cais Mauá e a presença de 2,5 mil startups e 450 investidores. Além disso, foram 50 países participantes, 20 fundos internacionais de investimento, mais de 500 palestrantes e 3,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos. “Das quase mil startups de 76 países que participaram da competição, três finalistas eram do Rio Grande do Sul”, disse Hopf.
Para Gastal, foi necessária convergência entre os setores público e privado para garantir a realização do South Summit. “Este, para mim, foi um dos grandes legados. Lá atrás começamos essa discussão para trazer um evento que fosse um ponto de reflexão, discussão e debate para a inovação no Rio Grande do Sul”, disse. O secretário contou que o Estado já está trabalhando na edição de 2023. “Nosso desafio agora é aprimorar o evento e fazer com que ele crie raízes no Estado. Os candidatos na próxima eleição têm de se preocupar com essa continuidade.”
Balestrin destacou que estes eventos icônicos são estrategicamente importantes para colocar uma bandeira do Rio Grande do Sul no mapa global de inovação. “Não tenho dúvida de que o South Summit está voltando os olhares de toda a comunidade internacional para cá. Porto alegre pode ser a próxima Austin ou Lisboa e ser o destino de investidores e empreendedores. Isso seria um grande presente da nossa geração para as futuras”, projetou.
Texto: Ascom SPGG
Edição: Secom