Um morador do interior de Camaquã procurou a polícia se dizendo vítima de uma tentativa de extorsão por golpistas na internet.
Ele contou que estava navegando no Facebook quando recebeu um convite de amizade de uma mulher aparentemente jovem que se identificou como “Ana Bela” e quando fez contato com a mesma ela o convidou para iniciarem uma conversas pelo WhatsApp e ele aceitou.
Durante a conversa pelo aplicativo “Ana Bela” começou a tirar fotos dançando e enviou para o homem, estimulando-o a fazer o mesmo. Ele então retribuiu também enviando uma foto sua a suposta mulher. A ação foi o suficiente para que cerca de 30 minutos mais tarde uma terceira pessoa entrasse na conversa se identificando como pai de “Ana Bela”, o qual se dizia muito incomodado e com raiva pelo fato de sua filha estar sendo assediada e por isso havia quebrado vários móveis dentro de casa.
Já no dia seguinte um novo personagem entrou na conversa se identificando como policial civil, inclusive com foto, uniforme e distintivo da corporação, se dizendo compadre do pai de “Ana Bela” e acusando a vítima de pedófilo. O suposto policial passou a ameaçar a vítima dizendo que a colocaria na cadeia até o final do dia e que estava difícil segurar o pai de “Ana Bela” para que o mesmo não cometesse um homicídio e que talvez tivesse que prendê-lo.
Deste momento em diante o suposto policial passou exigir que a vítima depositasse em uma conta da Caixa Econômica Federal de outra cidade a quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais), justificando que seria para o pai de “Ana Bela” comprar móveis novos para substituir os que havia quebrado em razão da raiva pelo ocorrido.
Desconfiado, o homem procurou a Delegacia de Polícia onde soube tratar-se de um golpe que atualmente está sendo comum e muito praticado contra outros homens moradores de Camaquã e região.