Encerrou, na última semana, o prazo para os governadores que desejam disputar uma vaga no Legislativo renunciarem aos seus mandatos. Segundo o Código Eleitoral, governadores que não almejam uma reeleição, mas desejam concorrer a outros cargos, devem se afastar de suas funções seis meses antes das eleições gerais.
João Doria (PSDB) foi um dos nomes a renunciar a sua função como administrador do estado de São Paulo. Doria é pré-candidato à presidência da República pelo seu partido. O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também deixou seu cargo e, até o momento, não há conhecimento sobre a vaga que Leite irá se candidatar.
Apesar de ter vencido as prévias do PSDB em novembro de 2021, em disputa contra Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, a candidatura de Doria tem sofrido resistência por parte do partido. Alguns membros da sigla declararam apoio ao ex-governador do Rio Grande do Sul, desejando lançá-lo como candidato ao Palácio do Planalto. Em relação às prévias, o ex-governador de São Paulo obteve 53,99% dos votos, superando Leite, que recebeu 44,66%. Já Neto teve somente 1,35% dos votos.
Os demais governadores que deixaram seus cargos foram Flávio Dino (PSDB-MA), Renan Filho (MDB-AL), Wellington Dias (PT-PI) e Camilo Santana (PT-CE). Estes renunciaram a seus mandatos para disputar uma vaga no Senado Federal.