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quarta-feira, maio 1, 2024

Governo de Mariana Pimentel se reúne com a Defesa Civil do RS

Foram debatidas às orientações técnicas necessárias para apoiar os atingidos pelo forte temporal de granizo do fim de semana e minimizar os estragos no interior

 

Integrantes da Defesa Civil do RS, através do coordenador Regional, tenente coronel, Adriano Zanini, mais membros da administração municipal de Mariana Pimentel, reuniram-se, na tarde desta segunda-feira (17), no gabinete do prefeito, Luiz Renato Mileski Gonczoroski, para tratar da situação, resultante dos estragos provocados pela chuva com granizo neste último fim de semana, no domingo (16), na região, que afetou muitas comunidades no interior de Mariana Pimentel.

Muitas famílias, segundo o primeiro atendimento das secretarias municipais tiveram prejuízos diversos, a partir do momento em que, telhados dessas residências foram perfurados pelas pedras de gelo, causando danos materiais com a entrada da chuva nas moradias.

O tenente coronel da Defesa Civil do RS, orientou os agentes públicos quanto às medidas concretas e necessárias para essa ocasião de urgência. Para uma maior agilidade, o Poder Público terá de providenciar a elaboração de medidas administrativas, formalizando uma série de questões, a fim de ter o amparo legal, que possibilite o concreto atendimento, seguro e eficaz aos atingidos.

Uma das medidas, de acordo com o coordenador da Defesa Civil é a confecção de três laudos técnicos: de um engenheiro/arquiteto; da Emater e da Assistência Social. Somente através destes, o Município poderá obter uma ação mais rápida do RS, além da União.

Atenção aos atingidos

Para o prefeito, preocupado com as famílias, bem como com a segurança a esse atendimento, às medidas são urgentes e, ordenou suas equipes a providenciar o que foi solicitado pela Defesa Civil. “É disso que precisamos da Defesa Civil, para que façamos as coisas de modo legal e seguro e não corramos o risco, amanhã ou depois, de problemas nesse atendimento”.

Em sua colocação, o tenente coronel, Adriano Zanini, disse que após os recentes incidentes na região, buscou estabelecer contatos com os agentes públicos, orientando-os sobre quais as documentações são necessárias para sejam homologados os decretos de situação de emergência no município, indo em direção ao reconhecimento por parte da União e do Estado.

“Reconhecidos por estas duas partes, abre-se uma possibilidade para que, no Estado quanto a União alcance, quem sabe, meios, ou seja, recursos para mitigar essa situação que os municípios estão se encontrando. Pode, também, haver a liberação de verba do RS e a renegociação de dívidas dos agricultores. Para isso, o primeiro passo é dimensionar, por meio de laudos, do engenheiro, que dirá quantas casas foram afetadas, quantas telhas serão necessárias para recomposição, para que as pessoas voltem a habitar suas residências, novamente; um laudo da assistência social, que vai nos dimensionar a quantidade de pessoas afetadas pelo evento e, pela Emater, dimensionando os danos nas lavouras e pecuária. Com tudo isso em mãos, é possível que o município faça sua decretação de emergência encaminhando tudo ao Estado e a possível homologação”, detalhou.

Por fim, o Estado remete à União para o reconhecimento, e, com isso permite ao Município ter acesso a todo e qualquer benefício federal e estadual que venha a dispender aos municípios atingidos, “(…) não é difícil; estamos à disposição de vocês”, confirmando um apoio, inicial, em lonas plásticas para cobrir moradias danificadas.

Fonte: Ascom/Bira Costa – Jornalista/MTB/RS -17.746 – Foto: Ascom

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Redação CLICR
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