Nesta quarta-feira (09), o governo do Rio Grande do Sul anunciou que o Gabinete de Crise e Enfrentamento da Pandemia no estado recomendou aos técnicos do governo e ao Comitê Científico que realize um estudo sobre o uso de máscaras ao ar livre, para mudar a obrigatoriedade do acessório para recomendação. Ainda não foi estabelecido um prazo para a execução do estudo e possível mudança.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), também se pronunciou sobre o assunto. Na manhã do dia 08 de março, Melo utilizou suas redes sociais para compartilhar o seguinte comunicado: “Diante do atual momento da pandemia da Covid-19 e com muita responsabilidade, faremos um debate técnico sobre uso de máscaras em espaços abertos. O diálogo ouvirá especialistas para avaliarmos a retirada do uso obrigatório em locais ao ar livre, com base na ciência”.
No início desta semana, na segunda-feira (07), foi publicado no Diário Oficial um decreto confirmando o fim da obrigatoriedade de máscaras em qualquer local do Rio de Janeiro. No país, a capital é pioneira na decisão. Até o momento, outros estados brasileiros também já liberaram o uso do acessório em locais abertos, como São Paulo, Maranhão e Mato Grosso.
Ainda sobre o Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite havia publicado, no dia 26 de fevereiro, um decreto onde tornava o uso de máscaras facultativo para crianças de 6 a 11 anos. Todavia, sábado (05), a juíza Sílvia Muradas Fiori expediu uma medida provisória onde suspendia o decreto. O governo estadual interpôs recurso por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), mas o recurso foi negado pelo Tribunal de Justiça (TJ-RS). Assim, o uso de máscaras para crianças com menos de 12 anos continua sendo obrigatório no estado.