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sábado, setembro 7, 2024

Nego Di é transferido para Penitenciária de Canoas

No domingo, 12 de julho, Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi transferido para a Penitenciária Estadual de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Ele foi preso preventivamente em Santa Catarina, acusado de participar de um esquema de estelionato que causou um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões a 370 vítimas.

Detenção e transferência

Nego Di foi detido na manhã de domingo em Santa Catarina e transferido sob custódia para o Rio Grande do Sul, onde enfrentará acusações relacionadas ao esquema fraudulento. No início da noite do mesmo dia, ele estava nas dependências do Palácio da Polícia em Porto Alegre, conforme informado por seu advogado à CNN.

O percurso da sede da Polícia Civil até a Penitenciária de Canoas, onde Nego Di está detido, é de aproximadamente 26 quilômetros e levou cerca de 30 minutos.

O esquema fraudulento

De acordo com as investigações, Nego Di e seu associado, Anderson Boneti, são acusados de vender produtos eletrônicos, como TVs e celulares, a preços abaixo do mercado e não entregá-los aos compradores. O esquema começou em 2022 com a venda de celulares, incluindo a promessa de criação de uma loja virtual para atrair mais clientes, que acabavam por não receber os produtos adquiridos.

As autoridades policiais alegam que Nego Di teria obtido mais de R$ 300 mil em um curto período de tempo através dessas práticas fraudulentas, sustentando assim as acusações de estelionato contra ele.

Posicionamentos das defesas

A defesa de Nego Di pretende entrar com um pedido de Habeas Corpus, argumentando que seu cliente possui endereço fixo, é réu primário e está colaborando com as investigações, buscando que ele possa responder ao processo em liberdade. Enquanto isso, Anderson Boneti, também acusado no mesmo esquema, está atualmente foragido, e sua defesa não foi localizada para comentar.

A denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul já foi oferecida, mas Nego Di ainda não foi formalmente citado como réu no processo.

O desdobramento do caso de Nego Di continuará a ser acompanhado à medida que o sistema judicial prossegue com as próximas etapas.

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