Uma foto aérea de um talhão de lavoura de arroz, publicada nas redes sociais da internet na última semana, chamou a atenção pela criatividade do trabalho de seus idealizadores.
Trata-se de um plantio que reproduziu as logomarcas do IRGA-RS (Instituto Rio Grandense do Arroz) e da AUD (Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro) que foi criado pela equipe do IRGA de Camaquã para chamar a atenção para o dia de campo sobre o cultivo do arroz que deve ocorrer no próximo dia 10 de fevereiro.
O talhão fica na Estação Experimental da Planície Costeira Interna que pertence a AUD e que vem sendo conduzida pela regional do IRGA de Camaquã com a finalidade de desenvolver ensaios de pesquisa conforme as demandas dos orizicultores da região.
O convênio que inclui a Embrapa também promove a transferência aos produtores de informações técnicas, práticas de manejo, conhecimento em novas tecnologias, novos cultivares, entre outros resultados de pesquisas e estudos.
A foto foi tirada por Mara Gross e Cleiton Ramão, na quinta-feira, 26 de janeiro, ocasião em que a equipe técnica do IRGA-RS composta por pesquisadores e extensionistas cumpria agenda no local, durante um roteiro de visitas pelo Estado com a finalidade de identificar as demandas da cadeia orizícola de modo que a entidade possa planejar as ações e traçar metas de atendimento das necessidades do setor.
O projeto do talhão foi idealizado pelo engenheiro agrônomo Marcelo Ferreira Ely e pelo técnico agrícola Davi Piazzetta, que integram o 3° Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (NATE) do IRGA de Camaquã.
A execução ficou por conta do próprio Davi e dos funcionários da estação experimental, Márcio Varante da Silveira, Luiz Roberto Colombi e João Carlos da Rocha.
Marcelo explica que o desenho foi transferido para o campo em escala, extraído das logomarcas do IRGA e da AUD. A semeadura foi realizada no final de novembro de 2021, com uma semeadora de parcelas, com o cuidado de seguir exatamente as demarcações na terra, conforme estavam no papel.
Os detalhes em curva foram feitos com enxada no momento da entrada d’água. Todo o manejo, com exceção da época da semeadura, foi realizado conforme as recomendações técnicas para o cultivo arroz irrigado
Após a emergência das plântulas de arroz, no estágio V2-V3 (duas a três folhas), os letreiros foram adubados. Imediatamente na sequência foi realizado o controle de plantas indesejadas e o talhão foi inundado de forma permanente.
O dia de campo
Tendo como público alvo os orizicultores, estudantes e técnicos ligados ao setor agropecuário, bem como a sociedade em geral ligada a atividade agrícola, o dia de campo programado para o dia 10/02, deve iniciar às 8h30min, na estação experimental que fica no KM 396 da BR-116, entre os dois trevos de acesso a Camaquã.
No local os visitantes contarão com cinco estações técnicas sob a coordenação das equipes do IRGA (2), UFPel, UFRGS e EMBRAPA, onde serão exibidos estudos e experimentos sobre o arroz irrigado, soja e milho em terras baixas.
Ao meio dia, durante o almoço, haverá uma palestra ministrada pelo economista da FARSUL, Antonio da Luz que vai abordar o tema “Análise e perspectivas para os custos e mercados de arroz e soja”
Durante a tarde, a programação segue livre, a cargo das empresas patrocinadoras, com estações técnicas e estandes comerciais.