17.4 C
Cerro Grande do Sul
sexta-feira, novembro 22, 2024

Olímpiadas: Brasil sofreu eliminações nesta madrugada

A virada de domingo para segunda-feira não foi tão boa para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Evandro e Bruno Schmidt foram eliminados nas oitavas do vôlei de praia. Quem também se despediu dos Jogos Olímpicos foi a seleção feminina de handebol, que não passou da fase de grupos. As derrotas não param por aí. No atletismo, o país não conseguiu classificar as suas duas atletas do 200m feminino.

De bom mesmo só a estreia do medalhista olímpico Isaquias Queiroz na canoagem. A madrugada teve também o adiamento da regata da medalha de Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49erFX da vela.

Evandro e Bruno Schmidt eliminados

Mesmo sob nuvens, a impressão era de um sol para cada um no Parque Shiokaze durante a maior parte do jogo. Sob uma sensação térmica de 40°, a chuva até caiu no fim, mas não a tempo de aliviar para Bruno Schmidt e Evandro. Os dois tentaram, mas caíram para Plavins e Tocs, da Letônia, nas oitavas de final do vôlei de praia. Em 2 sets a 0, parciais 21/19 e 21/18, a dupla brasileira se despede das Olimpíadas de Tóquio.

Com a vitória sobre Bruno Schmidt e Evandro, Plavins e Tocs podem ter outra dupla brasileira pelo caminho nas quartas de final. Eles aguardam o resultado do confronto entre Alison/Álvaro Filho e os mexicanos Gaxiola/Rubio, mais tarde, às 9h (horário de Brasília).

Handebol brasileiro se despede

O handebol feminino do Brasil está eliminado das Olimpíadas de Tóquio 2020. A seleção brasileira perdeu para a França por 29 a 22 nesta segunda-feira e está fora das quartas de final. As Leoas tinham a vantagem de poder empatar o jogo para seguir adiante. Porém, falharam demais tanto no aproveitamento dos arremessos quanto no esforço defensivo e não foram páreo para as atuais vice-campeãs olímpicas, na última rodada da fase de grupos.

Eliminações no atletismo

Ainda na noite de domingo, o atletismo brasileiro não conseguiu se classificar à semifinal dos 200m feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Representantes do país na prova, Vitória Rosa e Ana Carolina Azevedo não passaram da fase eliminatória.

Uma das favoritas ao pódio, a jamaicana Shelly-Ann Fraser Pryce avançou em primeiro na sua bateria com 22,22s. Já a compatriota Shericka Jackson foi eliminada ao ficar em quarto com 23,26s. A semifinal dos 200m acontece a partir das 7h25 desta segunda-feira.

 

Após prova dos 200m, Vitória Cristina Rosa desabafa sobre dificuldades financeiras, lesões e desentendimento com comissão, mas sustenta: “Não seria justo não tentar”

A estreia de Isaquias Queiroz

Isaquias Queiroz fez sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio nesta segunda-feira ao lado de Jacky Godmann no C2 1.000m da canoagem. O baiano, três vezes medalhista olímpico na Rio 2016, com duas pratas e um bronze, e o companheiro tiveram que disputar eliminatórias e quartas de final da prova em um espaço de duas horas perante um calor de 32ºC (com sensação de 39ºC) no Canal Sea Forest.

Depois de não conseguir a classificação antecipada na primeira bateria classificatória, a dupla seguiu adiante passando pelas quartas de final da categoria ao vencer a bateria com o tempo de 3m48s611. Agora, Isaquias e Jacky voltam a competir na noite desta segunda-feira, a partir de 21h52 (de Brasília), já manhã de terça em Tóquio. A final, valendo medalha, está marcada para a mesma noite, às 23h53 (de Brasília).

Regata da medalha adiada

A última regata da classe 49erFX de vela, que estava marcada para essa segunda-feira foi adiada por falta de ventos. Assim, a disputa da medalha, que envolve diretamente as brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze será nesta terça-feira. O horário ainda não está definido pela organização.

As brasileiras estão na segunda posição geral, com 70 pontos perdidos. As holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz têm o mesmo total, mas vencem no critério de desempate. Em terceiro estão as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke, com 73.

Martine Grael comenta adiamento de prova da vela por falta de vento

A dupla Martine Grael e Kahena Kunze é a atual campeã olímpica e chegou em Tóquio como uma das favoritas ao pódio. No ciclo olímpico, foram ao pódio nos Campeonatos Mundiais de 2017 e 2019, além de terem terminado em quarto lugar em 2018.

 

Por Ge / edição Portal   Clicr

Redação CLICR
Redação CLICR
Serviços gerais

RELACIONADAS