Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente, existem mais de 780 casos de varíola dos macacos — entre infecções confirmadas e suspeitas — em 27 países onde a doença não é endêmica. A maioria dos casos ocorrem na Europa.
“Embora o risco para a saúde humana e o público em geral permaneça baixo, o risco para a saúde pública pode ser alto se esse vírus se estabelecer em países não endêmicos como um patógeno humano generalizado”, disse a OMS.
A agência governamental avalia o risco geral como moderado, visto que esta é a primeira vez que casos da doença foram relatados simultaneamente em países não endêmicos e endêmicos.
A doença foi identificada pela primeira vez em macacos e seu contágio acontece por meio de contato próximo. As contaminações ocorrem, principalmente, na África Ocidental e Central e ocasionalmente o vírus é encontrado em outros lugares.
De acordo com a OMS, o países endêmicos são: Camarões, República Centro-Africana, República do Congo (Brazzaville), República Democrática do Congo, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Gabão e Costa do Marfim, além de Gana, onde a varíola dos macacos foi identificada apenas em animais.
Já os países onde o vírus não é endêmico que registraram mais casos são: Reino Unido (207), Espanha (156), Portugal (138), Canadá (58) e Alemanha (57), informou a organização.