21.5 C
Cerro Grande do Sul
segunda-feira, novembro 18, 2024

Orientações sobre a Febre Amarela estará ocorrendo em algumas residências do interior de Chuvisca

Na página da Prefeitura Municipal de Chuvisca foi divulgado nesta quinta-feira (15/07), a ação em conjunto da Secretaria Municipal de Saúde de Chuvisca e Departamento de Vigilância em Saúde que estarão realizando na próxima semana do dia 19 a 23 de julho. Nestes dias estará ocorrendo visitas as propriedades na zona rural, pela Secretaria Estadual de Saúde com orientações sobre a FEBRE AMARELA, algumas residências serão contempladas.

A vacinação para Febre Amarela acontece todas as quartas-feiras junto ao Posto de Saúde de Chuvisca.

 

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença viral aguda, imunoprevenível, transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de mosquitos infectados. Possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já nas áreas urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti.

A maior frequência da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior índice de chuvas, quando aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade agrícola.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população.

Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, sendo que a pessoa que recebeu uma dose da vacina antes de completar (5) cinco anos , está indicada a dose de reforço, independentemente da idade que tiver. Essa medida  está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Transmissão

A Febre Amarela é transmitida pela picada de mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão:

Silvestre: Se dá principalmente quando há transmissão em área rural ou de floresta. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata, assim como os macacos.

Urbano: No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

 

Sintomas

A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nestes casos, a doença pode causar o comprometimento do fígado provocando icterícia (pele amarelada), hemorragias (sangramentos) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou, assim como picadas de mosquito. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

IMPORTANTE: Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

 

Macacos

Os macacos não transmitem a febre amarela para o homem. Assim como os humanos, eles são infectados pelos mosquitos e acabam adoecendo da mesma forma!

Ao contrário do que se pensa, eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da Febre Amarela está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas.

Se você identificar macacos doentes ou mortos na região onde vive ou está, informe ao Serviço de controle de Zoonoses de seu município.

Redação CLICR
Redação CLICR
Serviços gerais

RELACIONADAS