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sexta-feira, novembro 22, 2024

Para Zé Nunes, a conclusão da BR 116 não pode ser patrocinada com recursos da população

O deputado estadual Zé Nunes (PT), participou de reunião na quinta-feira (15), com a Ecosul, empresa que tem a concessão dos pedágios na Região Sul do Estado, e diversas lideranças. Na pauta, apresentação da proposta para prorrogar o sistema de pedágio na BR-116 e na BR-392.

O contrato de concessão da Ecosul é de 25 anos, e ainda restam cinco anos para seu término. A empresa apresentou propostas com o objetivo de seguir e antecipar uma renovação de contrato. Nos planos da Ecosul, está reduzir o valor da tarifa, que é a mais cara cobrada atualmente nas rodovias pedagiadas do Estado, e realizar obras. Um carro paga R$ 12,30 para passar em cada uma das cinco praças administradas pela empresa. A intenção seria reduzir o valor para R$ 7,38.

A proposta da Ecosul prevê dois novos pedágios, um na chegada de Porto Alegre e outro talvez na região de Tapes. “Há uma cobrança claramente exagerada na região Sul. A conclusão da BR 116 não pode ser patrocinada com recursos da população”, criticou.

Zé Nunes lembrou que as obras da rodovia foram paralisadas quando a presidente Dilma Rousseff foi afastada da presidência, e naquela época, 58% estava concluído. “Hoje restam menos de 25% da obra da rodovia. Foi sem dúvida um avanço, que contou com o esforço de muitas mãos, mas poderíamos ter avançado mais se tivéssemos investimentos federais”, alertou.

O parlamentar lembrou que a Região Sul já perdeu o polo naval, que representou 30 mil empregos diretos na região. “Precisamos ampliar a competitividade do Porto de Rio Grande, afinal 30% do PIB passa pelo Porto de Rio Grande”, disse.

Ele sugeriu que o governo federal faça um profundo estudo, apresentando valores para nova concessão, valores das obras, e claro, redução de custos para a região. “Não podemos abrir não que a duplicação seja concluída e com recurso federais, nem permitir que a região seja impactada dessa forma”, completou.

Camaquã

Sobre a instalação de um novo pedágio na praça de Camaquã, que muito tem se falado no município, de acordo com a apresentação da empresa, não consta nada neste sentido.

Fonte: Ascom Zé Nunes

Cicero Omar da Silva
Cicero Omar da Silva
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