Uma mulher de 23 anos, dançarina de uma boate localizada na Rua Capitão Jango Castro, em Camaquã, denunciou policiais por suposto estupro ocorrido na última sexta-feira (23). Segundo a denúncia, o crime teria acontecido em um quarto do estabelecimento.
A vítima relatou à Polícia Civil que os acusados são um policial militar e um policial civil. Ela afirmou reconhecer o policial militar, mas não conseguiu identificar o policial civil envolvido. A Polícia Civil confirmou que já conseguiu identificar um dos suspeitos e segue investigando a participação do outro acusado.
Em depoimento, a vítima descreveu ter sido abusada múltiplas vezes sem o uso de preservativo, enquanto os agressores faziam referências a uma possível venda de drogas no local. Apesar da gravidade da situação, a vítima optou por não receber atendimento médico imediato, mas solicitou encaminhamento ao Departamento Médico Legal.
A investigação continua em andamento, e até o momento, nenhum nome dos suspeitos foi divulgado, respeitando as normas legais de sigilo. A Brigada Militar, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que ainda não recebeu formalmente informações sobre o caso.
Nota da Polícia Civil:
“A Polícia Civil, em resposta às notícias divulgadas sobre abusos supostamente cometidos por um policial civil e um militar, informa que apenas um dos autores foi identificado até o momento. A investigação continua em curso para identificar o segundo envolvido, cuja vinculação com a corporação policial ainda está sob apuração.”