O desaparecimento de Favorino Alves da Silva, de 87 anos, morador da localidade de Cerro da Antena, em Cerro Grande do Sul segue sem respostas. Apesar de uma intensa ação de buscas por familiares, voluntários, bombeiros e polícia, nenhum vestígio do idoso foi encontrado.
A última vez que Favorino esteve com os familiares foi na manhã de 16 de junho, quando saiu sem avisar da casa da filha com quem morava. Tão logo percebeu a ausência do pai, minutos após o ter deixado sentado em um banco à frente da casa, a filha saiu a sua procura e já não o localizou mais. Desde então se iniciou uma grande força tarefa para tentar encontra-lo.
Na última semana os bombeiros suspenderam os trabalhos de buscas. Equipes de diferentes cidades, incluindo guarnições de Arambaré, Camaquã, Santa Maria e do Grupo de Buscas e Salvamentos de Porto Alegre (com cães) vasculharam uma área de mais 50km² entorno do local do desaparecimento por cerca de 15 dias, porém nenhuma pista que levasse ao paradeiro do idoso foi encontrada.
Diversos fatores complicaram bastante a procura, incluindo a condição geográfica da localidade de Cerro da Antena, onde predomina um terreno bastante acidentado com vasta mata nativa, diversos penhascos, sangas e trilhas de difícil acesso. O clima extremamente frio e chuvoso da última quinzena de junho também foi um obstáculo a ser vencido pelos profissionais e voluntários.
Inúmeras propriedades vizinhas de onde Favorino residia (habitadas ou não) foram verificadas. Pessoas foram abordadas, anúncios publicados em redes sociais, mas nenhuma ação até o momento resultou em informações concretas que apontassem o paradeiro do idoso.
Maria, uma das filhas, disse que chegou ser levantada a hipótese que seu pai tenha pegado carona e ido para outra cidade. Ele tem um filho residindo em Camaquã e pode ter se perdido no caminho, uma vez que vinha apresentando quadros de esquecimento, apesar de estar lúcido a maioria do tempo.
A filha conta que na última semana por duas oportunidades recebeu informações de que o pai teria sido visto perambulando pelas ruas em Camaquã, em frente à loja Ouro Preto e pela praça Zeca Netto. Porém mais uma vez ela foi a sua procura sem sucesso. Maria disse que avisou a Brigada Militar sobre as informações recebidas e espalhou cartazes com a foto do pai e um telefone de contato em diversos pontos da cidade de Camaquã.
Qualquer informação relevante pode ser repassada pelo telefone 51 99902.5428 (Maria).