A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, foram absolvidos nesta terça-feira, 19 de junho, por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Gleisi era acusada de receber R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010, valor que teria sido desviado da Petrobras e negociado pelo marido e pelo empresário e também réu, Ernesto Kluger Rodrigues.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) fez a denúncia baseando-se em depoimentos do doleiro Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, porém o colegiado chegou à conclusão que haviam divergências nas duas versões apresentadas e faltavam provas para evidenciar qualquer ato ilícito.
Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela absolvição total do casal, já Edson Fachin e Celso de Mello votaram pela absolvição dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas se manifestaram a favor da condenação de Gleisi por crime de “caixa dois eleitoral”, por conta da não declaração de recursos financeiros recebidos em campanha eleitoral.