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sexta-feira, novembro 22, 2024

Tabaco: Safra 2021/2022 foi 10,87% menor que a anterior

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco realizou nesta terça-feira (8), a sua última reunião ordinária deste ano, em formato híbrido. Após a abertura, o presidente da Câmara, Romeu Schneider, levantou a questão da escolha do novo consultor técnico da Câmara, sugerindo o gerente executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo. “Como ele está sediado em Brasília, tem a facilidade de contato com o executivo e o legislativo”, destacou Schneider. O nome foi aprovado e Lobo, ao agradecer a confiança dos membros da Câmara, se colocou à disposição.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, apresentou os números de exportações de tabaco em 2022. “De janeiro até outubro, exportamos 455 mil toneladas, num montante de 1,8 bilhão de dólares, isso significa um incremento de 21,28%, em toneladas, com relação ao ano anterior, no mesmo período”.

O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner, apresentou os números finais da safra de tabaco 2021/2022. Foram produzidas 560.181 toneladas pelos fumicultores sul-brasileiros, divididas em 512.594 toneladas na variedade Virgínia, 41.793 no Burley e 5.794 toneladas no Galpão Comum, ou seja, uma redução de 10,87%, comparado a safra passada, que foi de 628.489 toneladas. Levando em consideração o Sul do Brasil, em termos de área, houve uma redução de 9,78%, ou seja, 273.317 hectares na 2020/2021 para 246.590 ha, na 2021/2022. O preço médio pago ao fumicultor sul-brasileiro, na variedade Virgínia, teve uma variação de 61,4%, passando de R$ 10,63 o quilo para R$ 17,16. Na variedade Burley, incremento de 60,1%, de R$ 9,96 para R$ 15,95. “O faturamento do produtor de tabaco teve uma variação de 43,98%, o que foi muito positivo não somente para o produtor, mas como também para os municípios e estados”, revelou Werner, ao lembrar que o fumicultor, de modo geral, é muito diversificado e está consciente da necessidade de diversificar a sua renda.

Ao falar sobre a próxima Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (10ª COP), a ser realizada no Panamá, em 2023, Lobo apresentou a necessidade da criação de um grupo temático dentro da Câmara para acompanhar os encaminhamentos. Schneider destacou a importância do grupo de trabalho pelas dificuldades que sempre se encontra em tomar conhecimento das discussões e assuntos que são tratados. Com a aprovação do grupo, ficou definido Giuseppe Lobo como o coordenador e os integrantes serão definidos, reportando-se à Câmara Setorial.

A primeira reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco de 2023 está marcada para 30 de março.

Fonte: Afubra

Redação CLICR
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