A decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe preocupações para a comunidade internacional e dividiu opiniões. O anúncio ocorreu na segunda-feira (20), sendo justificado por Trump pelo desproporcional financiamento norte-americano à organização, em comparação com países como a China.
OMS Pede Reconsideração
Em resposta, a OMS lamentou profundamente a decisão e, em nota pública, pediu que os EUA reavaliem sua posição. A organização destacou a importância de sua parceria com o país, lembrando que os Estados Unidos foram membros fundadores em 1948 e desempenharam papel crucial em sua governança ao longo dos anos.
“A OMS desempenha um papel vital na proteção da saúde global, incluindo a dos próprios americanos”, afirmou a nota publicada nas redes sociais da organização.
Impacto Financeiro e Operacional
A saída dos EUA da OMS pode trazer sérias consequências financeiras para a entidade. Atualmente, os Estados Unidos são o maior doador da organização, contribuindo com cerca de 1,1 bilhão de dólares no biênio 2022-2023. Esse montante representa aproximadamente 34% do financiamento destinado a emergências de saúde global.
Esses recursos são cruciais para o trabalho da OMS, que inclui resposta a surtos de doenças como malária, tuberculose e HIV/Aids, além de campanhas de saúde pública e vigilância contra doenças crônicas.
Por que a OMS é Essencial?
Criada em 1948, a OMS é uma agência subordinada à ONU com a missão de promover o bem-estar físico, mental e social global. Suas ações vão desde a coordenação de esforços contra epidemias até o desenvolvimento de programas de saúde preventiva e pesquisas globais.
Especialistas alertam que a saída dos EUA enfraquecerá colaborações importantes entre a OMS e agências americanas renomadas, como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Essa ruptura pode prejudicar a troca de informações e reverter avanços no combate a doenças infecciosas.
O Futuro da Decisão
Embora a decisão de Trump tenha gerado grande repercussão, a retirada oficial dos EUA da OMS requer aprovação do Congresso e está sujeita a um período de aviso prévio de um ano. Durante esse tempo, os EUA devem continuar a cumprir suas obrigações financeiras com a organização.
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