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segunda-feira, novembro 18, 2024

Vigilância epidemiológica de Tapes monitora surgimento de casos de doença mão-pé-boca

A Equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Tapes monitora ao menos cinco casos suspeitos da síndrome (ou doença)  mão-pé-boca registrados em crianças atendidas em uma única creche do município.

Conforme a coordenadora do setor de epidemiologia, Enfª Agnes Paula Mocelin, o surgimento de casos suspeitos da doença tem deixado a área da saúde em alerta, visto que apesar de apresentar pouca gravidade, a doença é muito contagiosa e incômoda para as crianças.

A infecção é mais comum em crianças de até cinco anos, embora também possa ocorrer em adultos. A transmissão ocorre através do contato direto entre as pessoas, contato com saliva, fezes e outras secreções, alimentos e objetos contaminados. As lesões de pele também transmitem a doença que é causada por vírus presente no sistema digestivo.

Os indivíduos infectados são mais contagiosos durante a primeira semana de doença, mas mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

A enfermeira Agnes destaca que os sintomas mais marcantes são as lesões em mãos, pés e boca e os primeiros sinais costumam ser a dor de garganta e febre.

Tratamento: o tratamento da síndrome mão-pé-boca é eminentemente sintomático e deve incluir todas as medidas utilizadas no tratamento de outras viroses: repouso, alimentação leve, ingestão aumentada de líquidos e medicamentos sintomáticos, como antitérmicos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, entre outros, caso seja necessário. O quadro clínico é autolimitado e geralmente melhora espontaneamente.

A Vigilância Epidemiológica de Tapes reforça que os familiares e responsáveis por crianças com suspeita da doença devem comunicar a creche e não levar a criança para a instituição.

Recomendações para evitar a contaminação: 

– Manter uma boa higiene pessoal e do ambiente, lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.

– Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas. 

– Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos.

– Nas creches é preciso ter muito cuidado com a higiene das mãos após a troca de fraldas para que os profissionais não transmitam o vírus de uma criança para outra. 

– Afastar o doente do trabalho e escola até o desaparecimento dos sintomas.

– Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (uma colher de sopa de água sanitária diluída em quatro copos de água limpa) toda a superfície de objetos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos doentes.

– Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar).

– Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir.

– Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama dos doentes.

*Com informações de Assessoria de Comunicação de Tapes

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