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sábado, novembro 23, 2024

Você foi vítima de um golpe? Podemos te ajudar!

Todos sabem que vivemos a era da tecnologia, com o surgimento e crescimento acelerado da internet, smartphones e meios de comunicação, não demorou muito para que novas tecnologias também surgissem no meio bancário, neste artigo iremos abordar algumas dessas novas tecnologias e soluções para problemas que vieram junto com elas.

Da antiguidade a atualidade

O banco mais antigo do mundo data de 550 anos atrás, época em que os clientes só podiam obter dinheiro vivo com um bancário durante o horário de funcionamento do banco, que era das 12h as 16h, caso o cliente não conseguisse ir até o banco nesse período de tempo, teria que esperar até o dia seguinte para que conseguisse obter a quantia desejada. Em 1967 foi instalado para uso público o primeiro caixa eletrônico, os primeiros caixas eletrônicos aceitavam apenas uma fixa, de uso único que ficava retida no caixa, entre os anos de 1976 e 1977, cada banco passou a emitir seu próprio cartão. Neste período surgiram os cartões com tarja magnética, o que facilitou o uso para os consumidores.  Este avanço reduziu substancialmente o tempo gasto em uma operação. Já na década de 80, as redes de cartões se tornaram globais e, pela primeira vez, foram utilizadas em conjunto com um Personal Identification Number (PIN).  Os cartões com chip surgiram no começo da década de 1990, sendo conhecidos também como SmartCards ou EMV. De fato, os cartões com tarja magnética foram um sucesso e ajudaram a impulsionar esse meio de pagamento, mas sua tecnologia era muito suscetível a fraudes e clonagens. O chip foi implementado aos cartões com o objetivo de armazenar e processar informações, sendo devidamente protegidas por protocolos criptográficos no terminal Point of Sale (POS), proporcionando segurança para as transações. 

Em 1998 surgiram as primeiras carteiras digitais, A criação foi feita pela, até então startup, Paypal. A empresa foi a responsável por criar um serviço que consistia no simples cadastro com o endereço de e-mail pessoal para ter acesso ao sistema. Com isso era possível enviar e receber dinheiro eletronicamente entre usuários. 

 Pix

Lançado oficialmente em novembro de 2020 o pix surgiu como uma nova forma de realizar pagamentos e operações bancárias, criado pelo Banco Central, com intuito de oferecer aos seus clientes um meio de pagamento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, os pagamentos no pix são feitos informando a chave pix, cadastrada na instituição bancaria usada pela pessoa física ou empresa, essa chave pode ser CPF, e-mail, telefone, ou uma chave com números aleatórios.

Segundo um levantamento da FGV centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Toluna, em fevereiro de 2021, cem dias após a adoção do pix, essa ferramenta já era conhecida por grande parte da população, mais de 70% dessas pessoas já haviam cadastrado uma chave de acesso, nesta data o pix ainda não era a ferramenta mais utilizada, mas quem a  aderiu, mas o interesse de quem a usava estava diretamente relacionado a rapidez e praticidade com que o sistema de pagamentos funciona, podendo levar te menos de dez segundos para realizar um pagamento, que os benefícios do pix são inúmeros, nos isentando de correr atrás de um caixa eletrônico, ou até mesmo de ir a agencia bancaria nós já sabemos, mas com todos esses prós, também surgiram os contras, pessoas mal intencionadas criaram golpes do pix.

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Golpes mais comuns

E-mails e páginas maliciosas na internet: induzem a vítima ao erro, fazendo-a ceder seus dados aos golpistas pensando que está fornecendo-os a uma instituição séria. Nestes casos, os golpistas se passam por bancos enviando links falsos para cadastro no PIX. Ao clicar nestes links e preencher as informações solicitadas, como, por exemplo, CPF, dados da conta e números de celular, os dados são cadastrados como chave PIX de uma conta do golpista.

WhatsApp: por meio de uma mensagens de texto com link, induzindo o usuário a clicar para resolver algum problema, o criminoso consegue acessar a conta de WhatsApp da vítima e envia mensagens para sua lista de contatos solicitando pagamentos via PIX para uma conta controlada pelo criminoso.

QR Code falso: os golpistas tentam se passar por um comerciante ou amigo conhecido da vítima e envia um QR Code para pagamento. Porém, o código acaba direcionando o valor para o golpista.  

Cadastro indevido de chaves: o golpista utiliza dados da vítima, como CPF, e-mail ou celular de terceiros, para vincular com sua conta bancária. Após os dados serem cadastrados pelo golpista, um código é enviado pelo celular ou computador do dono das chaves para a confirmação do cadastro. O golpista entra em contato com o usuário e se passa por outra pessoa  para obter o código. Com isso, os pagamentos efetuados ao verdadeiro dono dos dados acabam sendo direcionados aos criminosos.

Invasão de dispositivos: clientes de instituições financeiras recebem ligações de golpistas, que afirmam que seus dispositivos, seja celular, computador ou tablet, precisam de ajustes para fazer transações com o PIX. A partir daí, os aparelhos podem ser invadidos pelos criminosos, que roubam dados pessoais, chaves e senhas.

Transferência em dobro: trata-se de vídeos e mensagens sobre um suposto bug do PIX que permitiria receber dinheiro em dobro na conta usando transferências com chave aleatória. A mensagem diz que, para o bug funcionar, é preciso enviar dinheiro para chaves específicas e, na sequência, compartilham supostos números que funcionam, mas essas chaves são das contas dos próprios golpistas. É uma armadilha para fazer a pessoa transferir dinheiro para a conta dos criminosos.

PIX agendado: o agendamento é um dos recursos do PIX que faz parte do serviço desde que foi lançado e também acabou se tornando alvo dos golpistas. Eles fazem o agendamento de uma transferência e, antes de ela ser efetivada, os criminosos entram em contato com a pessoa avisando que foi feita por engano e solicitam a devolução do valor o quanto antes. Ao a devolução ser feita, os golpistas encerram o  agendamento e acabam ficando com o valor depositado pela vítima, já que o valor agendado não entra na conta imediatamente, somente na data marcada. Por isso, é válida atenção redobrada sempre que receber a notificação de PIX agendado e ser procurado por alguém avisando de engano. Cuidado, pois pode ser golpe.

Para solucionar esses problemas, o Banco Central criou as seguintes soluções:

Bloqueio Cautelar

É o caso quando a própria instituição que detém a conta do recebedor suspeita da situação de fraude. Essa medida permitirá que no ato do crédito na conta, a instituição efetue um bloqueio preventivo dos recursos por até 72 horas. A opção vai possibilitar que a instituição realize uma análise de fraude mais robusta, aumentando a probabilidade de recuperação dos recursos pelos usuários pagadores vítimas de algum crime.    

Mecanismo Especial de Devolução

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) entra em cena nos casos de fundada suspeita de fraude, sejam elas identificadas ativamente pelas próprias instituições envolvidas ou quando um usuário faz um Pix mas logo em seguida se dá conta de que foi vítima de um golpe. Nesse tipo de situação, é preciso registrar um boletim de ocorrência e avisar imediatamente a instituição pelo canal de atendimento oficial, como SAC ou Ouvidoria. No ambiente Pix nos aplicativos dos bancos, há um link direto para o canal a ser utilizado para registrar a reclamação.  

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Fonte: Foxhound investigações

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