Fonte: Fetag-RS
A busca por definições e estratégias do movimento sindical para a retomada do Programa Nacional de Crédito Fundiário (Pncf) e a Capacitação Técnica com equipe da Unidade Técnica Estadual (UTE/RS) e Subsecretaria de Reordenamento Agrário/SRA (Sigcf, Chek-list, Fluxo Operacional e Ater) motivou a Fetag a reunir na última semana sua Comissão Estadual de Política Agrária no auditório da federação em Porto Alegre.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, destacou a importância do Pncf para o agricultor familiar. Ao mesmo tempo, Pedrinho Signori, secretário-geral da Fetag, lembrou a insistência da federação para que o programa não fosse extinto e hoje começa a ser retomado. Conforme Carla Schuh, assessora de Política Agrícola da Fetag, a meta de contratações até março 2019 é de 500 propostas no Rio Grande do Sul. “O Fundo de Terras possui atualmente um montante de recursos em torno de R$ 900 milhões, ou seja, não há falta de dinheiro para retomar o programa”, garante.
O delegado no Estado do Desenvolvimento Agrário, Márcio Madalena, apresentou os colegas que trabalharão para agilizar as propostas do Pncf. Madalena disse que o objetivo deste encontro na Fetag é sair daqui com um calendário de trabalho. O novo teto de financiamento, que era de R$ 80 mil, passou para R$ 140 mil por beneficiário, enquanto o prazo aumentou de 20 para 25 anos.
A programação iniciou com o técnico Cleiton Borges, da Subsecretaria de Reordenamento Agrário (SRA), que vai abordar quem pode acessar ao Pncf; quais os imóveis que podem ser adquiridos; as linhas depois da reformulação; fluxo geral e emergencial de propostas para dar conta das demandas represadas. À tarde o enfoque recairá sobre assistência técnica e dívidas.