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domingo, maio 5, 2024

Fetag-RS, Sindicatos e agricultores familiares ocupam Superintendência do Ministério da Agricultura, em Porto Alegre

Em busca de respostas do governo Federal e Estadual a respeito da pauta da estiagem, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), seus 321 Sindicatos e os agricultores e agricultoras familiares ocuparam no início da tarde desta terça-feira (29) a Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Porto Alegre.

A ocupação, que também conta com a participação da Regional Sindical Camaquã, representada pela sua coordenadora Josevane Duarte e pela assessora Jéssica Rodell, tem como objetivo pressionar os governos Federal e Estadual em relação aos pleitos prometidos sobre a estiagem no Rio Grande do Sul há mais de um mês, quando o 10º Grito de Alerta reuniu mais de seis mil pessoas em Ijuí, no dia 16 de fevereiro de 2022. As demandas prometidas também foram reforçadas pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Teresa Cristina, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Os agricultores esperam obter respostas efetivas, como a publicação das resoluções e decretos que atendam às pautas encaminhadas aos governos. O ato tem duração prevista de 3 dias e, para o dia 31 de março, quinta-feira, os manifestantes organizaram uma caminhada até o Palácio Piratini.

Durante a semana, Fetag-RS tem compromissos com o Governador do Estado, com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e com o Governo Federal por meio do Ministério da Agricultura, Ministério da Economia e do Banco Central e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

Com relação ao tema, o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, afirma que os agricultores estão cansados de promessas sem soluções. “Precisamos mais uma vez sair para a rua e agir com mais intensidade para que os governos escutem as súplicas dos agricultores. Eles estão cansados de tantas promessas e nada de ação por parte dos governos, principalmente do Federal. Não queremos mais reuniões. Queremos soluções”, comentou o presidente.

*Texto produzido com informações de Fetag-RS

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